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Futebol Internacional

Será "difícil" Platini concorrer à FIFA, diz Comitê de Ética

Candidatura à presidência da entidade tornou-se complicada após suspensão de Platini

8 out 2015 - 09h11
(atualizado às 14h17)
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Será "muito complicado" para Michel Platini concorrer à presidência da Fifa, após a suspensão de 90 dias imposta nesta quinta-feira pela Comissão de Ética do máximo organismo do futebol mundial, disse à Agência Efe um porta-voz deste comitê.

A Comissão de Ética "não decide sobre as candidaturas" à presidência da Fifa, o que corresponde a outro organismo específico - a Comissão de Candidaturas -, mas "levando conta que não pode exercer nenhuma atividade relacionada com o futebol, é muito complicado que possa ser candidato", assinalou o porta-voz.

"Se já não apresentou sua candidatura não poderá fazê-lo, porque o prazo acaba em 26 de outubro próximo, momento no qual estará suspenso. Se já o fez, entendo que pode continuar, mas não poderá fazer campanha nem assistir a nenhuma reunião relacionada com o futebol", acrescentou.

Platini também foi suspenso de suas funções na Fifa
Platini também foi suspenso de suas funções na Fifa
Foto: Patrick B. Kraemer / EFE

Durante esses 90 dias, que começam a contar hoje e que podem ser prolongados outros 45, "Platini não poderá presidir a Uefa nem assistir a nenhuma reunião do Comitê Executivo da Fifa", ao que também pertence, assinalou o porta-voz.

Platini tem a possibilidade de recorrer da suspensão perante o Comitê de Apelação da Fifa, mas esse recurso "não deixaria em suspenso a decisão" da comissão de Ética, disse.

Desta forma, as chances de candidatura de Platini diminuem, apesar do ex-jogador francês aparecesse como favorito para substituir Blatter à frente da organização nas eleições que acontecem no dia 26 de fevereiro.

Platini, que sabia que podia ser suspenso, apresentou hoje mesmo, minutos antes da decisão da Comissão de Ética, os avais necessários para concorrer à presidência da Fifa.

Todo candidato deve contar com o apoio de cinco das associações da Fifa e uma declaração de integridade que mostre que não foram condenados "por crime doloso muito grave, nem por faltas penais que suponham violação" do Código Ético da organização.

EFE   
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