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Shakhtar pede fim dos bombardeios após ataque a estádio

20 out 2014 - 15h53
(atualizado às 16h26)
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O Shakhtar divulgou nesta segunda-feira um comunicado no qual pede aos dois lados em conflito no leste da Ucrânia o fim dos bombardeios na cidade de Donetsk, que voltaram a causar danos ao estádio do clube, a Donbass Arena.

"Pedimos a todos os participantes dos combates que acabem com a escalada de tensão e abram negociações de paz. Deixem de destruir nossa cidade. O povo e a história não vão perdoá-los", afirmou o clube em nota oficial.

<p>Estádio do Shakhtar é bombardeado pela terceira vez em 60 dias</p>
Estádio do Shakhtar é bombardeado pela terceira vez em 60 dias
Foto: Shamil Zhumatov / Reuters

O texto lembra que o estádio do Shakhtar, que recebeu partidas da Eurocopa de 2012, voltou a sofrer hoje graves danos, especialmente em seu setor oeste.

"A destruição das cidades e da população civil são crimes terríveis pelos quais todos os culpados serão castigados", diz o comunicado.

O Shakhtar lembrou que o bombardeio do estádio coincidiu com a distribuição, na parte oeste do estádio, de alimentos e produtos de higiene entre crianças da cidade. A campanha foi organizada pelo presidente e dono do clube, o magnata Rinat Akhmetov.

"É um milagre que ninguém ficou ferido", acrescenta a nota do clube, cujo presidente é inimigo público dos separatistas pró-Rússia, que querem expropriar suas empresas.

A administração do estádio aconselhou a população a não se aproximar das instalações em sua parte norte, leste e oeste, por "não estarem seguras".

Devido ao conflito, o Shakhtar disputa desde março suas partidas como mandante em estádios da capital Kiev e da cidade de Lviv. O clube conta em seu elenco com 13 brasileiros: o zagueiro Ismaily, os laterais Ilsinho e Márcio Azevedo, os meias Fernando, Douglas Costa, Fred, Marlos e Alex Teixeira, e os atacantes Bernard, Wellington Nem, Taison, Dentinho e Luiz Adriano.

EFE   
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