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Investigador da Fifa recorrerá de fechamento do caso contra Rússia e Catar

14 nov 2014 - 19h11
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A Fifa divulgou comunicado nesta sexta-feira, confirmando que o presidente da Câmara de Investigação do Comitê de Ética da Fifa, Michael J. García, apresentou intenção de recorrer ao encerramento do caso sobre o processo de escolha da Rússia e do Catar como sede das Copas do Mundo de 2018 e 2022.

O advogado americano concluiu em setembro um relatório de 350 páginas sobre o caso e o transferiu ao órgão de decisão do Comitê de Ética, que nesta quinta-feira encerrou a investigação e constatou que não há evidência de compra de votos ou violações no processo.

"A decisão de hoje (quinta-feira) do presidente do órgão de decisão contém várias, incompletas e equivocadas reproduções dos fatos e das conclusões detalhadas no relatório", afirmou García em comunicado.

No texto que publicou em seu site, inclusive na versão em português, a Fifa evitou responder o presidente da Câmara de Investigação, e lembrou que a entidade tem total autonomia.

"É importante reiterar que a Fifa não está em condições de interpretar as declarações e avaliações feitas pelo Comitê de Ética independente", diz o texto.

Durante a investigação, a Câmara de Investigação entrevistou mais de 75 testemunhas. Além das gravações com os entrevistados, há mais de 200 mil páginas sobre o caso.

A investigação da escolha dos Mundiais de 2018 e 2022 foi iniciada depois da publicação de informações e de acusações contra membros da Fifa sobre possíveis casos de corrupção e suborno nas eleições, que ocorreram no dia 2 de dezembro de 2010, em Zurique.

EFE   
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