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Investigador das Copas de 2018 e 2022 pede que Fifa divulgue relatório

24 set 2014 - 16h41
(atualizado às 16h49)
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Michael Garcia, que presidiu o inquérito sobre as concessões das Copas do Mundo de 2018 e 2022, pediu à Fifa nesta quarta-feira que torne seu relatório público.

Em um comunicado emitido por seu escritório em Chicago, Garcia, que submeteu seu relatório de 350 páginas ao juiz alemão Hans-Joachim Eckert no começo deste mês, disse que a Fifa deveria rever sua decisão de mantê-lo confidencial.

Embora Garcia tenha conduzido a investigação sobre a suposta corrupção envolvendo os votos para os dois torneios, conquistados por Rússia e Catar respectivamente, Eckert irá decidir se serão aplicadas sanções, e quais.

Em sua declaração, Garcia disse: “Dado o papel limitado que o senhor Hans-Joachim Eckert contempla para a Câmara Adjudicatória, acredito que se tornou necessário que o Comitê Executivo da Fifa autorize a publicação adequada do Relatório sobre o Inquérito do Processo de Concessão da Copa do Mundo da Fifa 2018/2022”.

“A publicação estaria de acordo com declarações feitas por uma série de membros do Comitê Executivo, com a visão recentemente expressa pelo Presidente do Comitê Independente de Governança, Mark Pieth, e com os objetivos do processo de reforma”.

Na semana passada, o parlamentar conservador britânico Damian Collins declarou ter escrito para o Escritório de Fraudes Graves da Grã-Bretanha solicitando que o organismo obtenha uma cópia da investigação, que pode levar a acusações criminais.

Mais cedo nesta quarta-feira, um comunicado de Eckert informou que ele espera se pronunciar publicamente no começo de novembro quanto à sua posição a respeito das descobertas de Garcia, acrescentando depender deste último decidir se algum procedimento adicional específico deveria ser iniciado contra quaisquer indivíduos.

(Por Mike Collett)

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