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Jogadores admitem preocupação com jejum do Brasil contra grandes

28 mai 2013 - 21h52
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Sem vencer uma equipe campeã mundial desde novembro de 2009, a seleção brasileira inicia a preparação para a Copa das Confederações incomodada com esse jejum, admitiram os jogadores nesta terça-feira.

A maioria revelou ansiedade para o Brasil acabar com esse período sem vitórias de expressão e que um sucesso diante de uma seleção de peso seria fundamental para dar moral e confiança ao cobrado grupo da seleção brasileira.

"Acho que chegou a hora (de ganhar de uma seleção de peso)", afirmou o zagueiro David Luiz, do Chelsea, durante apresentação no Rio de Janeiro.

Os jogadores disseram que as vitórias contribuiriam para a evolução do time antes de duas competições de peso que serão realizadas em casa: a Copa das Confederações, em junho, e a Copa do Mundo de 2014.

"Acho que uma vitória daria uma confiança para esse grupo. Todo grupo quando começa a ganhar, ganha força, confiança e identidade", declarou o goleiro Júlio César, que está de saída do Queens Park Rangers. Ele admitiu que tem conversas com clubes da Itália, onde já atuou pela Inter de Milão.

A última vitória brasileira sobre um campeão mundial ocorreu em 2009, contra a Inglaterra, sem considerar o Superclássico contra a Argentina, que é disputado apenas com jogadores que atuam nos campeonatos locais.

Este ano, o Brasil já perdeu para os ingleses (2 x 1), empatou com Itália (2 x 2) e Rússia (1 x 1) e venceu sem dificuldades a seleção da Bolívia, mas empatou em casa, com direito a vaias, com a seleção do Chile.

Antes da Copa das Confederações, o Brasil enfrenta em amistosos a Inglaterra, no domingo, no Rio, e a França, dia 9, em Porto Alegre.

"Teremos dois testes que, em caso de vitória, o Brasil terá moral e confiança para os próximos desafios em casa. Precisamos da torcida do nosso lado e as vitórias podem nos aproximar", analisou o meia Hernanes, da Lazio.

Depois do fracasso na Copa de 2010, a seleção iniciou um processo de reformulação com o técnico Mano Menezes. Essa transição foi parcialmente interrompida no ano passado com a troca de Mano por Luiz Felipe Scolari.

O Brasil segue buscando um rumo e uma formação tática que deem um perfil e uma credibilidade à seleção. "Temos que começar com pé direito para vencer Inglaterra, que a gente não vence há algum tempo", afirmou o zagueiro Thiago Silva.

O atacante Neymar, que trocou o Santos pelo Barcelona, se apresentou à seleção brasileira sem dar entrevistas, como já era previsto pela comissão técnica, que pretende blindá-lo até a Copa das Confederações. Mesmo assim, ele foi o mais tietado pelas torcedoras que estavam na porta do hotel.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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