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Jogadores do Tigre prestam depoimento à polícia e fazem exame de corpo de delito

13 dez 2012 - 07h04
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A confusão que teve início no fim do primeiro tempo do duelo entre São Paulo e Tigre (ARG), válido pela final da Copa Sul-Americana, no Morumbi, acabou na delegacia na madrugada desta quinta-feira. Membros da comissão técnica argentina prestaram depoimento à polícia e reafirmaram que foram ameaçados com uma arma de fogo por um segurança do Tricolor no vestiário do estádio.

De acordo com as informações do canal "Globo News", três jogadores argentinos passaram por exame de corpo de delito no Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância). Outros cinco atletas prestaram depoimento: Albil, Orban, Galmarini, Borelli e mais um jogador não-identificado. O presidente Rodrigo Molinos acompanhou o caso de perto no local. Os seguranças do São Paulo envolvidos na confusão também eram ouvidos.

Ainda no Morumbi, o major Gonzaga, da Polícia Militar, responsável pela segurança da final, negou o usou de armas nas dependências e confirmou apenas um conflito nas mediações do local em que estavam os jogadores do Tigre (ARG).

No vestiário do visitante havia marcas de sangue espalhadas e também destroços por conta da confusão. Segundo o major, foram usados pedaços de madeiras e outros elementos que se encontravam no local, e houve feridos, na versão da PM, sem gravidade. Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, vice-presidente do São Paulo, desconfia da versão apresentada pelo Tigre (ARG) sobre a confusão.

Com o primeiro tempo completo e a decisão argentina de não voltar ao gramado na etapa final, o árbitro chileno Henrique Osses deu o apito final e decretou o São Paulo campeão da Copa Sul-Americana.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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