- Dassler Marques
- Direto de Montevidéu (Uruguai)
O resultado de empate por 0 a 0 diante do Peñarol, em Montevidéu, pela primeira partida final da Copa Libertadores, animou o Santos na noite desta quarta-feira. Contudo, o atacante Neymar, principal atleta do time alvinegro, não deixou o Estádio Centenário satisfeito. O principal alvo das reclamações do jogador foi o árbitro paraguaio Carlos Amarilla, que, de acordo com o camisa 11, o "intimidou" durante o primeiro tempo do duelo.
"Joguei intimidado o primeiro tempo, é horroroso um cara ficar falando: 'vou te botar para fora'. Pô, ele falou isso três vezes, é ruim, para mim é muito ruim. Eu não podia dividir uma bola, marcar, estava pressionado por causa do amarelo, ainda mais depois de que ele falou que ia me expulsar por três vezes. É ruim jogar com um árbitro te ameaçando", afirmou Neymar.
Principal alvo da marcação uruguaia, o camisa 11 santista sofreu com a arbitragem de Carlos Amarilla logo na primeira etapa, quando recebeu um cartão amarelo por simulação. A partir de então, o árbitro, segundo Neymar, o ameaçou até o término do tempo inicial de confronto, o que mudou seu comportamento em campo.
"Foi a questão do amarelo que me deixou tenso. O Muricy (Ramalho) ficou com medo, eu fiquei com medo, o time inteiro ficou com medo. Pensei comigo mesmo que precisava me poupar, já que temos o segundo jogo ainda no Pacaembu", disse Neymar.
A tensão adquirida e vivida durante o primeiro jogo, no entanto, terminou na própria zona mista. Satisfeito com o resultado, Neymar assegura que a atuação do árbitro escalado para o segundo duelo será diferente, em virtude de o confronto ser realizado no Estádio do Pacaembu, a casa do Santos na final da Libertadores.
"A gente vai jogar em casa. Em casa será diferente", aposta Neymar, antes de prometer. "Vamos contar com o apoio do nosso torcedor, e iremos atacar a todo momento", concluiu o camisa 11.
