Jornal: amistoso na Chechênia "não tem legimitidade", diz CBF
A CBF tratou de fugir de qualquer tipo de polêmica em relação ao amistoso de ex-campeões mundiais pela Seleção Brasileira na Chechênia ao dizer que não teve qualquer participação na partida organizada pelo líder da república separatista russa, Ramzan Kadirov, acusado por organizações mundiais de violar direitos humanos com extorsões, sequestros, torturas e execuções sumárias. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o diretor de comunicação da entidade, Rodrigo Paiva, afirmou que o jogo não teve aval da Fifa ou da Confederação Sul-Americana, e por isso, "não tem legitimidade".
O duelo, que teve as presenças de Romário, Bebeto, Dunga, Cafu, Zetti, entre outros, terminou com vitória brasileira por 6 a 4, contra um time que, além do líder checheno, teve as participações dos alemães Lothar Matthaeus e Oliver Kahn. Apesar do argumento da CBF, a partida foi disputada com uniforme da Seleção, incluindo logomarca das patrocinadoras. Segundo Paiva, não há como controlar isso, já que as peças podem ser compradas em lojas. Entre amigos, Romário comentou que seu cachê para entrar em campo seria de R$ 500 mil.