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Futebol Internacional

Censura? Jornalistas acusam Catar de detenção e apertam Fifa

4 mai 2015 - 21h56
(atualizado em 5/5/2015 às 09h34)
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Jornalistas alemães foram detidos no Catar durante a gravação de um documentário sobre a polêmica escolha do país asiático para sediar a Copa do Mundo de 2022. Os periodistas germânicos, que pertencem às televisões ARD e WDR, procuravam esclarecer o impasse criado sobre a possível manipulação de resultados durante o pleito que definiu o território anfitrião. O incidente foi confirmado nesta segunda-feira por integrantes dos respectivos canais.

Segundo informações da ARD, o governo catariano confiscou equipamentos eletrônicos e não permitiu a saída dos jornalistas alemães durante alguns dias. Florian Bauer, um dos empegados da empresa, relatou o incidente em seu perfil oficial no Twitter.

Realização da Copa do Mundo de 2022 no Catar está recheada de polêmicas
Realização da Copa do Mundo de 2022 no Catar está recheada de polêmicas
Foto: Laurence Griffiths / Getty Images

"Agora é público. Nós fomos presos no Catar, interrogados pela polícia e pelo serviço secreto. Não nos deixaram sair do país por alguns dias. O que a Fifa vai falar sobre isso?", sinalizou Bauer.

Por sua vez, a WDR revela ter seu material jornalístico apagado pela Segurança de Estado do Catar, além de materiais danificados. Os aparelhos celulares e laptops dos funcionários só retornaram aos respectivos donos após duas semanas. A permissão de saída do Catar ocorreu cinco dias após a apreensão dos enviados.

A WDR ainda esclarece que sua equipe de reportagem acabou detida durante uma batalha entre trabalhadores do país e autoridades policiais. A Fifa ainda não se posicionou sobre o caso.

Há acusações de manipulação na escolha de Catar como sede do Mundial de 2022
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Foto: Karim Jaafar / AFP
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