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Jovem usa trechos de hino do Palmeiras em redação do Enem e consegue 500 pontos

20 mar 2013 - 11h04
(atualizado às 11h05)
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Fernando Maioto Júnior 'inovou' em sua redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que funciona como um vestibular unificado para faculdades federais. O estudante colocou em seu texto, com tema sobre "movimento imigratório para o Brasil no século XXI", trechos do hino do Palmeiras e, mesmo que tenha saído da proposta inicial, conseguiu nota 500, equivalente a 5, já que a pontuação neste quesito varia entre 0 a 1000 pontos.

Em sua redação, o jovem de São José do Rio Preto (SP) colocou que "as capitais, praias e as maiores cidades são os alvos mais frequentes dos imigrantes". Então, ele acrescenta "porque quando surge o Alviverde imponente no gramado onde a luta o aguarda, sabe bem o que vem pela frente e que a dureza do prélio não tarda. E o Palmeiras no ardor da partida, transformando a lealdade em padrão. Sabe sempre levada (sic) de vencida e mostrar que de fato é campeão". Fernando completa o parágrafo alegando que este é o principal motivo de invasão dos imigrantes.

Na sequência, o aluno acrescenta: "entretanto, existe também a defesa que ninguém passa, linha e atacante de raça. Torcida que canta e vibra por nosso Alviverde inteiro. Porque quem sabe ser brasileiro hostenta (sic) a sua fibra. Fazendo com que muitos imigrantes se tornem escravados (sic) do século XXI.

A ação gerou fama a Fernando, que recebeu diversos elogios em sua página no Facebook a cada vez que compartilhava matérias citando seu feito, mesmo com alguns erros cometidos ao escrever o hino. Na segunda parte, o correto é "linha atacante de raça, torcida que canta e vibra por nosso Alviverde inteiro, que sabe ser brasileiro, ostentando a sua fibra".

O Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira) divulgou nota alegando que os avaliadores identificaram "a impertinência do texto", mas exceto a citação do hino palmeirense, a redação "tratou do tema sugerido e apresentou ideias e argumentos compatíveis. Fernando, por sua vez, admitiu que quis provar a falha na correção das redações, mesmo entendendo que merecia zerar pela provocação.

— Sempre escutei histórias de pessoas que fizeram a redação e colocaram receitas de bolo. Como eu sabia que este ano a redação poderia ser visualizada, resolvi escrever o hino do meu time. Mas o grande intuito mesmo era mostrar que os corretores não leem completamente a redação — alegou o aluno, ao jornal O Globo.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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