Juiz argentino determina prisão de executivos em caso Fifa
Um juiz argentino disse nesta quinta-feira que determinou a prisão de três empresários envolvidos em um escândalo de corrupção na Fifa e que enfrentam pedidos de extradição dos Estados Unidos, embora ele admita que não sabe se os executivos estão no país.
Alejandro Burzaco, Hugo Jinkis e seu filho Mariano Jinkis, todos cidadãos argentinos, conspiraram para ganhar e manter contratos lucrativos de direitos de mídia com federações de futebol regionais em troca de US$ 110 milhões em propinas, segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Pelo menos US$ 40 milhões foram pagos até o momento, de acordo com dados da Justiça.
Os três estão entre nove dirigentes de futebol e cinco executivos de mídia esportiva acusados pelos EUA de corrupção envolvendo mais de US$ 150 milhões em subornos. A polícia suíça prendeu sete dirigentes na quarta, mergulhando a Fifa na pior crise em 111 anos de história.
Burzaco é presidente da empresa argentina de marketing esportivo Torneos y Competencias, enquanto Hugo e Mariano Jinkis são controladores da Full Play, outra empresa de mídia e marketing esportivo sediada na Argentina.
Na quarta, a Torneos negou firmemente qualquer envolvimento em esquemas corruptos para conseguir contratos. A Full Play não respondeu imediatamente a um pedido por email para comentar sobre as alegações americanas. Tentativas de contato com os três homens não tiveram sucesso.