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Juiz de ética da Fifa se diz surpreso com críticas a relatório sobre Copas de 2018 e 2022

14 nov 2014 - 11h38
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O juiz de ética da Fifa, Hans-Joachim Eckert, disse à Reuters estar surpreso com as críticas públicas de seu colega e investigador Michael Garcia em função do relatório que concluiu que o processo de escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022 não terá que ser refeito.

Hans-Joachim Eckert, juiz de ética da Fifa, em foto de arquivo na sede da entidade. 27/07/2012
Hans-Joachim Eckert, juiz de ética da Fifa, em foto de arquivo na sede da entidade. 27/07/2012
Foto: Michael Buholzer / Reuters

Na quinta-feira, Eckert divulgou uma declaração de 42 páginas sobre o polêmico processo de escolha das sedes, que concedeu os torneios a Rússia e Catar, respectivamente, com base nas descobertas do relatório compilado por Garcia durante uma investigação de 18 meses.

Três horas mais tarde, Garcia publicou seu próprio comunicado dizendo que o documento da Fifa contém “diversas representações dos fatos materialmente incompletas e equivocadas”, acrescentando que irá recorrer da decisão.

“Normalmente, primeiro você conversa em particular um com o outro se não gosta de algo”, disse Eckert à Reuters nesta sexta-feira, afirmando ainda que não conseguiu entrar em contato com Garcia.

“Tenho tentado contactá-lo”, disse.

Eckert confirmou que Garcia não recebeu uma cópia de sua declaração antes de torná-la pública.

“Pode ser um mal entendido, no fim das contas”, afirmou.

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