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Kaká reitera desejo de continuar no Real e almeja volta à seleção

1 mar 2013 - 12h43
(atualizado às 12h44)
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O meia Kaká admitiu nesta sexta-feira que teve problemas para passar de referência a um mero reserva no Real Madrid, mas que quer continuar no clube, obter a condição de titular e ser convocado por Luiz Felipe Scolari para a seleção brasileira.

"Tenho mais dois anos de contrato e, por mim, continuarei, mas não quero ser nunca um problema para o clube. Se no fim de tudo for melhor que eu saia para o bem da instituição, eu saio, mas por enquanto eu continuo. Como bom profissional, continuo fazendo o que tenho que fazer, buscando chances no time e com o desejo de voltar à seleção brasileira, declarou o brasileiro.

Kaká deu essas declarações na véspera do clássico contra o Barcelona, pelo Campeonato Espanhol, no estádio Santiago Bernabéu. O meia, que deverá ser escalado como titular, afirmou sempre ter acreditado no próprio potencial.

"Ninguém me fez sentir um jogador acabado. Também não pensava assim, apesar de estar em uma situação incômoda para mim. Mas sempre pensei em minhas condições e no que ainda posso dar ao Real Madrid", garantiu o camisa 8 do Real.

Kaká recuperou a boa forma física e ganhou ritmo de jogo, após disputar três jogos seguidos pelo Espanhol, inclusive sendo aplaudido pela torcida durante os duelos.

"Estou bem fisicamente e isso é o que mais me faz feliz, ver que não tenho os problemas físicos de outras temporadas. Me sinto rápido e posso atuar com qualidade", relatou o atleta de 30 anos, que fez um balanço da passagem pelo Real Madrid até agora.

"Não foi fácil, porque sou profissional há 11 anos e sempre fui protagonista, tanto nos clubes quanto na seleção. Ficar machucado é sempre difícil, mas aprendi muitas coisas tanto no quesito profissional quanto no pessoal. Agora estou muito mais maduro e tenho mais experiência", analisou.

Sobre sua posição de reserva no estrelado elenco do Real, o jogador voltou a dizer que entende a opção do técnico José Mourinho em deixá-lo em segundo plano.

"Eu gostaria de fazer muito mais, mas existem jogadores que estão bem e é difícil mudar as coisas. Eu respeito os que jogam. Não estou cômodo comigo mesmo, mas tento fazer coisas diferentes diariamente e encontrar soluções para voltar a ser um jogador importante para a equipe", encerrou.

EFE   
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