Kalil pede paciência, mas critica organizadores do clássico
O presidente do Atlético-MG não foi o único a reclamar das condições que o Mineirão ofereceu aos torcedores e pessoas que compareceram no clássico do último domingo, entre Cruzeiro e Atlético. Na ocasião, a Raposa venceu o rival no jogo que ficou marcado não só pela reabertura do Mineirão, mas pela quantidade de problemas encontrados em um dos estádios-sede da Copa do Mundo.
Um dos problemas apontados pelos torcedores que também afetou Alexandre Kalil foi a falta de água no estádio. Cruzeirenses e atleticanos não encontravam locais com para a comprá-la. Kalil não economizou nas críticas, cobrando mais comprometimento dos órgãos responsáveis e alegando que administrar um estádio não é tarefa fácil.
"O Mineirão tem que ser tocado por quem é do ramo. Estádio de futebol é um negócio muito complicado, sei por que administro um. Chamar o povo de Minas para chegar ao meio-dia e não ter água para beber. No meu camarote não tinha água no banheiro, e eu fiquei muito triste", falou o presidente atleticano.
Se o mandatário alvinegro ainda tinha algum pensamento em realizar o acordo com a Minas Arena (empresa que administra o estádio) para mandar seus jogos no Mineirão, pelo menos por enquanto, Kalil manifestou desejo de continuar no Independência que, segundo ele, não apresenta nada de ruim.
"Nossa casa é o Independência e lá não acontece nada de ruim. Poderia acontecer alguns problemas sim, como aconteceram no Independência, mas tudo tem um limite. Você abrir uma porta e não ter água mineral, isso não é um problema técnico, é um despreparo absoluto", disparou.
Sobre a derrota para o Cruzeiro, Kalil mostrou-se mais paciente, e pediu calma à torcida e jogadores do elenco alvinegro. Apesar da derrota, o presidente manteve a palavra e continua apontando o título de Campeonato Mineiro como obrigação.
"Perdemos na hora certa, uma hora que podíamos perder, mas vamos ser campeão. Não vai ser invicto, como foi no ano passado, mas seremos campeões novamente. Vamos colocar a cabeça no lugar, pés no chão, porque nome não ganha jogo. Temos ir lá e lutar para procurar as vitórias", concluiu.
