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Kleina lamenta morte de boliviano e se preocupa com duelo com o Tigre

22 fev 2013 - 20h58
(atualizado às 22h41)
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A tragédia de Oruro (BOL) mexeu com o meio do futebol nesta semana. A morte do jovem Kevin Douglas Beltran Espada, de 14 anos, durante confronto San José (BOL) e Corinthians, na última quarta-feira, também sensibilizou Gilson Kleina, técnico do Palmeiras.

O garoto boliviano morreu ao ter o olho direito e a cavidade craniana perfurados por um sinalizador disparado por torcedores corintianos durante a partida.

Além da preocupação com as consequências para a família da vítima, o comandante palmeirense se mostrou receoso com a organização da Copa Libertadores. Em seu primeiro clube grande na carreira, ele faz a sua estreia na competição - o Verdão venceu o Sporting Cristal (PER) no último dia 14, no Pacaembu, pela primeira rodada do Grupo 2.

- Fiquei muito chateado (com a morte do jovem), é uma vida, um garoto que foi ver um jogo e não voltou para casa. Quando é longe da gente, é estatística, mas poderia ser um ente nosso. O que não pode é entrar com esse tipo de artefato no estádio. É inadimissível. Isso tem de acabar. Não sei se precisa ter fiscalização mais forte. Vemos jogos no Brasil com delegação chegando e recebendo bombas, bombas dentro do estádio. A palavra conscientização tem de entrar no futebol - declarou.

O incidente na Bolívia acende o sinal de alerta no Palestra Itália. Kleina se mostrou temeroso com o ambiente que o Palmeiras enfrentará no duelo com o Tigre (ARG), no próximo dia 6 de março, no estádio Monumental Victoria.

Na final da Copa Sul-Americana do ano passado, jogadores do time argentino se envolveram em uma confusão com atletas do São Paulo no Morumbi. Como este será o primeiro reencontro do Tigre com um clube brasileiro, o treinador se mostra preocupado com uma possível represália.

- A Conmebol está atenta a quem joga mais no contato forte. A arbitragem é de outra maneira. O que não pode é a delegação do Palmeiras ter problema, como qualquer outra delegação em São Paulo não pode ter. O que move a prática esportiva é a emoção. Se não for bem dirigida, pode causar tragédia. Espero que não tragam o ano passado pela disputa que tiveram com o São Paulo. Temos de chegar lá e jogar futebol. Tem de ser competitivo para não perder por outro tipo de situação - completou.

Vale lembrar que, antes de viajar para a Argentina, o Palmeiras tem compromisso pela Libertadores na próxima quinta-feira, em Assunção (PAR), contra o Libertad. Os paraguaios venceram o Tigre nesta quinta, fora de casa, e assumiram a liderança do grupo por terem macardo dois gols e não sofrido nenhum. O Verdão superou o Sporting Cristal por 2 a 1.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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