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Sport alfineta escola de Luxemburgo e esquenta duelo

6 mar 2009 - 15h43
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O jogo está marcado para o dia 8 de abril, mas já começa a criar polêmica. Para o confronto entre Sport e Palmeiras pela terceira rodada da Copa Libertadores, o vice-presidente de futebol do time pernambucano, Guilherme Beltrão, quer que a arbitragem seja estrangeira. O motivo é o Instituto Wanderley Luxemburgo, que visa formar profissionais do futebol, incluindo árbitros.

"Vamos lutar para isso, como o Grêmio fez com o Santos em 2007. Estamos em uma situação desconfortável, sendo de Pernambuco. Não aceito este conflito de interesses. Eu acho antiético qualquer árbitro dar palestras neste instituto enquanto o Luxemburgo trabalhar no Brasil", declarou o dirigente.

Como ainda falta mais de um mês para o jogo na Ilha do Retiro, o Sport começa agora a pleitear seus interesses e deverá ir ao órgão que organiza a Libertadores.

"Nós iremos reivindicar junto a Conmebol essa mudança. Não há razão para que não mude. Nós achamos prudente, inclusive para o Palmeiras, que o árbitro não seja daqui, tem que ser de fora. Pode ser da Argentina, Paraguai. Só não pode ser qualquer um", comentou.

O temor dos pernambucanos é que o árbitro influa no resultado da partida. Realizando boa competição, o Sport venceu seus dois primeiros confrontos, contra Colo Colo e LDU, e uma vitória contra o Palmeiras deixaria a classificação próxima.

"Um árbitro que vir para um jogo aqui em Recife pode nos prejudicar duas vezes. Tanto tecnicamente, quando disciplinarmente. Se expulsam três jogadores nossos, nos prejudicam, além desse, o próximo jogo", afirmou Beltrão.

Fato semelhante aconteceu na final da Libertadores de 2005. Na ocasião, o São Paulo pediu, e a Conmebol atendeu, a mudança dos árbitros para os dois jogos contra o Atlético-PR. Na primeira partida, uruguaios apitaram. Já na segunda, argentinos formaram o quadro de arbitragem que inicialmente seria de brasileiros.

Fonte: Terra
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