PUBLICIDADE

Libertadores

Grêmio tenta mudar local de jogo contra Chicó

6 mar 2009 - 18h53
(atualizado às 18h57)
Compartilhar

Faltando cinco dias para enfrentar o Boyacá Chicó, pela Copa Libertadores, o Grêmio ainda tem esperança de mudar o local do jogo de Tunja, a 120km de Bogotá, para a capital colombiana.

"Estamos usando todos os contatos possíveis. Podemos até não conseguir, mas vamos espernear até o fim", afirmou nesta sexta-feira o vice-presidente de marketing do Grêmio, César Pacheco.

Pacheco, que foi funcionário da Polícia Federal, alegou até que há perigo de o ônibus do Grêmio, no deslocamento de Bogotá para Tunja, ser hostilizado pelos guerrilheiros das Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

"É uma estrada que passa pelo meio da selva, e a gente sabe que a situação naquele local é delicada", afirmou, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

O estádio de Tunja tinha capacidade para 8,5 mil pessoas, mas a prefeitura coloca arquibancadas móveis para acolher 20 mil torcedores, o mínimo exigido pela Conmebol. O Grêmio não se conforma com isso, alegando falta de segurança - mas sem citar que a preferência pelo El Campín, de Bogotá, se deve à neutralidade desse estádio.

"Em outras Libertadores jogamos em Cúcuta e Ibagué. Agora Tunja, porque o presidente da federação colombiana não quer perder o voto do Boyacá na próxima eleição. Desse jeito, o Grêmio vai desbravar todo o interior da Colômbia", afirmou Pacheco.

A delegação gremista embarcará para São Paulo na segunda-feira. Pernoitará na cidade e seguirá para Bogotá na terça-feira. À tarde, a equipe se deslocará até Cáli. No dia do jogo, viajará ara Tunja, a 2.700m de altitude - ou voltará para Bogotá, a 2.500m, se por acaso conseguir a transferência do local.

A partida contra o Boyacá Chicó está marcada para as 21h50 de quarta (horário de Brasília)

Fonte: Lancepress!
Compartilhar
Publicidade