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Festa do Inter tem Fusca, cervejas e até gol do Chivas

19 ago 2010 - 08h46
(atualizado às 09h34)
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Fabiana Leal
Direto de Porto Alegre

Os torcedores colorados festejaram a conquista da Libertadores da América em diversos pontos da capital gaúcha. Muitos deles foram ao jogo no Beira-Rio e depois resolveram comer e "bebemorar" em um bar da zona sul de Porto Alegre, que reuniu durante a partida 420 pessoas, responsáveis pelo consumo de cerca de 430 garrafas de cerveja. Assim que o juiz apitou o final do jogo, o bar ficou vazio, mas perto da 1h, o local voltou a receber novos torcedores colorados.

O comerciante Marcelino Dornelles e o filho Marcelo foram ao Beira-Rio em um Fusca estilizado com símbolos do Internacional. O carro comprado por R$ 1,5 mil em um leilão em 2006, recebeu um investimento de R$ 5 mil e hoje é o carro oficial "de jogo" da família. Com a lataria vermelha, o Fusca tem bancos nas cores vermelho e preto e sinaleira dianteira com luz vermelha. No rádio do carro, toca o hino colorado. No capô, o dono colocou uma bandeira do Inter. Na parte traseira, a do Brasil, com o símbolo do time gaúcho no centro.

A certeza do título
O dentista Diogo Coden disse que passou a acreditar que o Internacional realmente poderia levar a taça nos primeiros 15 minutos do segundo tempo, quando sentiu uma boa reação dos jogadores colorados. Para ele, o gol do jogador Giuliano, que entrou no segundo tempo, foi o mais bonito. "O terceiro (gol do Inter) foi uma obra-prima", afirmou.

A torcedora Rubia Abs da Cruz, 39 anos, afirmou que teve a certeza da vitória colorada no segundo gol do Inter, quando o jovem Leandro Damião, que entrou no lugar de Rafael Sobis, balançou a rede do Chivas.

Para a estudante Lúcia Ollé Brundo, 25 anos, o gol mais bonito foi o de Rafael Sobis, grande nome do título da Libertadores de 2006 diante do São Paulo. Ele fez o gol em um momento delicado para o Internacional, que perdia por 1 a 0 e o jogo caminhava para a prorrogação.

Já o funcionário público Luís Carlos Brundo, 43 anos, escolheu o gol de Giuliano. Para ele, o garoto que vem sendo considerado um amuleto para o Internacional, tem de ficar no Beira-Rio por pelo menos mais um ano.

O veterano da família Brundo, José Carlos, 56 anos, resumiu em poucas palavras o significado do título: "significa tudo na minha vida". Para o veterinário, o melhor em campo também foi Giuliano, mas não esqueceu do capitão Bolívar - que, segundo ele, teve grande destaque na partida. José Carlos teceu ainda elogios a Pelé, que assistiu o jogo no Beira-Rio. "Ele foi muito simpático com o Inter", disse.

O torcedor José Divino, 70 anos, ficou "realizado" com o resultado do jogo. "Hoje eu disse para o meu filho que está morando em São Paulo: com certeza não vou mais ver uma festa como essa", afirmou emocionado.

O colorado Marcelino Peres, 50 anos, não escolheu um gol do seu time como o melhor momento do jogo. Para ele, o ápice da partida foi quando o Internacional levou o primeiro gol do Chivas. "Jogo é que nem amor, tem de sofrer um pouco para a gente se doar mais", disse Peres. Para ele, os jogadores tiveram mais pegada a partir daquele ponto.

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Fonte: Terra
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