Rival do Inter se reforça com brasileiros e irmão de Verón
18 jan2011 - 16h41
(atualizado às 17h00)
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Apesar de ter sido rebaixado no Campeonato Boliviano no ano passado, o Jorge Wilstermann será um dos representantes de seu país na Taça Libertadores e está no grupo 6, junto com o Internacional, o Emelec (Equador) e o vencedor do confronto da fase preliminar entre Alianza Lima (Peru) e Jaguares (México).
Para tentar uma das duas vagas da chave nas oitavas de final, a equipe comandada pelo técnico Marcelo Naveleff aposta em alguns reforços estrangeiros, entre eles cinco atletas brasileiros.
O zagueiro Donizette, o volante Leonardo e o atacante Alfredo, que já estavam no clube, receberam nesta semana a companhia do também atacante Fabio Mineiro, de 22 anos e procedente do Pogon, da Polônia, e o lateral-direito Laniyan, formado nas categorias de base do Vasco.
Nesta terça-feira, é esperada a chegada a Cochabamba de três jogadores argentinos: o zagueiro Juan Ignacio Brown, que já jogou no boliviano The Strongest e os volantes Nicolás Tórrez e Iani Verón, procedente do Ferencváros, da Hungria, e irmão de Juan Sebastián Verón, estrela do Estudiantes.
Também integrarão o elenco o lateral esquerdo colombiano Luis Zapata, procedente do Caracas, e o goleiro americano Matt Glaeger, do Miami FC.
O diretor esportivo do grupo investidor parceiro do Jorge Wilstermann, o ex-jogador argentino Luciano Galletti, afirmou que nos próximos dias terminará a formação do time para a Libertadores.
Galletti anunciou também que é muito provável que no final deste mês seja realizado um amistoso em Cochabamba contra o Estudiantes, como preparação para ambas as equipes antes da estreia no torneio continental.
Um dos maiores jogadores da história por pouco não atuou no Brasil. O primeiro rumor sobre Diego Maradona surgiu em 1975, mas acabou divulgado somente em 1990. O argentino, então com 15 anos, foi oferecido à Portuguesa, por intermédio do empresário Juan Figer. A segunda ocasião acabou sendo na Vila Belmiro. Em 1998, no fim da carreira, o Santos buscou o craque. Entretanto, problemas salariais e o técnico Emerson Leão foram o entrave.
Foto: Getty Images
Mesmo aposentado dos gramados, Maradona não sossegou quanto à possibilidade de defender um clube brasileiro. Depois da queda da Argentina na Copa do Mundo de 2010, o ex-jogador perdeu o emprego na seleção e foi especulado como o possível substituto de Ricardo Gomes no São Paulo, que havia caído após a eliminação do clube na Libertadores do ano passado. Contudo, a equipe tricolor tratou de negar o interesse poucos dias depois.
Foto: Getty Images
Tradicional clube nordestino, o Santa Cruz não vive os melhores dias e brigará em 2010 por uma vaga à Série D do Brasileiro. No ano de 2008, quando disputaria a terceira divisão nacional, o presidente Fernando Coelho queria contratar um "jogador bombástico" e o nome era o do argentino Ariel Ortega, que atuava na segunda divisão do seu país. Entretanto, dias depois, o técnico da época, Márcio Bittencourt, descartou o acordo por falta de verbas.
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O holandês Davids, que disputou a Copa de 1998, quando o país europeu acabou eliminado pelo Brasil nas semifinais, havia manifestado o interesse em defender um clube brasileiro no ano de 2009. O jogador, segundo informações da empresa de marketing RC Soccer, havia aceitado as condições impostas pelo Náutico. Outra equipe a "tentar" a contratação do ex-Juventus foi o Sport, motivado pela participação na Copa Libertadores daquele ano.
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Para promover o Campeonato Paulista de 1998, a federação local investiu em grandes nomes e trouxe craques do gabarito de Marcelinho Carioca, para o Corinthians, e Paulo Futre, para a Portuguesa. Considerado um dos grandes jogadores europeus, o português, entretanto, tornou-se um verdadeiro mico para o time do Canindé, que não conseguiu o acerto financeiro e acabou vendo a chance de contar com uma estrela internacional ser encerrada.
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Outro nome a ser especulado na Portuguesa, em 1998, acabou sendo o do sueco Thomas Brolin (camisa 11), que atuou nas Copas de 1990 e 1994; na última, inclusive, enfrentou o Brasil por duas oportunidades - empate por 1 a 1, na fase de grupos, e derrota por 1 a 0 nas semifinais do Mundial dos EUA. Entretanto, o sonho de contar com o escandinavo não teve futuro, logo nas primeiras conversas, e o jogador permaneceu no continente europeu.
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O Flamengo, em 1999, contou com o apoio da empresa ISL, que desembarcou no Brasil prometendo reforçar o time rubro-negro com diversas estrelas de nível internacional. O maior nome da lista proposta pelos investidores era o do argentino Gabriel Batistuta. Entretanto, as propostas fracassaram e o centroavante seguiu para a Roma. Sem o "Batigol", o time rubro-negro contratou Tuta, que foi motivo de trocadilho da irreverente torcida: "faltou o Batis, mas temos o Tuta."
Foto: Getty Images
Um dos grandes goleiros do planeta na década de 1990, Michel Preud'homme viria para o Brasil com o objetivo de encerrar a carreira de forma digna. Reserva do Benfica em 1999, o belga acertou com o Fluminense e chegou a ser anunciado pelo clube das Laranjeiras. Contudo, mesmo já no Rio de Janeiro, o jogador foi chamado para retornar à Europa e nunca mais voltou, deixando o clube tricolor órfão.
Foto: Getty Images
Craque e "um dos responsáveis" pelo tetracampeonato do Brasil em 1994, ao chutar seu pênalti por cima da meta de Taffarel e definir o desempate na decisão do Mundial dos EUA, Roberto Baggio foi um sonho para a torcida do Guarani. Em 2006, o empresário Nico Nicoletti, supostamente italiano, criou uma parceria da Turbo System SLR com o clube alviverde. O ex-craque da Juventus era o grande nome, de um trio que viria para Campinas...
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...Além de Roberto Baggio, o goleiro titular da Itália na final da Copa de 1994, Gianluca Pagliuca, também reforçaria o Guarani...
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...O mais "jovem" do pacotão italiano do time bugrino seria Alessandro Del Piero, campeão mundial pelo país em 2006. No entanto, o atacante segue na Juventus até os dias de hoje.
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Outro argentino a figurar entre os possíveis reforços do País foi Hernán Crespo. Jogador responsável por assumir a camisa 9 da seleção do seu país depois da aposentadoria de Batistuta, o artilheiro, ex-Milan, Inter de Milão, Chelsea e Lazio, acabou oferecido ao Goiás em 2009. Entretanto, o centroavante, que pediu cerca de R$ 200 mil por mês, acabou barrado pelo time do Centro-Oeste, que considerou a proposta feita pelo atleta "fora dos padrões do clube."
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A possibilidade de o astro do futebol inglês David Beckham defender o clube do Morumbi surgiu após uma investida do auxiliar Milton Cruz, que afirmou ter pesquisado a situação de Beckham no LA Galaxy. "Fui ver a possibilidade de trazer o Beckham. Sabemos que, no futebol, aquela coisa impossível pode se tornar fácil", disse, na época, o funcionário são-paulino à Rádio Jovem Pan. No entanto, o britânico recusou o convite.
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O português Luis Figo, melhor jogador do mundo em 2000, acabou apontado como suposto reforço do São Paulo no ano de 2005, quando a equipe liderava de uma maneira "folgada" o Campeonato Paulista. Eliminado da Liga dos Campeões com o Real Madrid, que possuía uma geração galáctica, o atleta lusitano foi um "pedido" do técnico Emerson Leão ao ex-presidente Marcelo Portugal Gouveia, que morreu em 2008, para reforçar o elenco na disputa da Libertadores.
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Apontado como uma das grandes revelações do futebol argentino na última década, Javier Saviola jamais atingiu o estrelato. Embora tenha atuado com as camisas do Barcelona e do Real Madrid, ele caiu no ostracismo e se afastou do grande centro europeu. Por volta de agosto de 2005, o Santos, que vendera Robinho para a Espanha meses antes, procurava um substituto bombástico para ocupar o lugar do ídolo. E o nome mais falado era o do capitão campeão mundial sub-20 em 2001.
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Aposentado desde a polêmica expulsão na final da Copa de 2006, o craque Zinedine Zidane "por pouco" não repetiu a parceria com Ronaldo no Corinthians em 2009. O francês abandonaria as "férias definitivas" para desembarcar no Parque São Jorge. O maior artilheiro da história dos Mundiais, inclusive, havia entrado em contato com o ex-meia do Real Madrid para convencê-lo a retomar a carreira.
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Dono de grande qualidade no passe e um dos "símbolos" do Real Madrid da década passada, o meio-campista Guti acabou "oferecido" ao Corinthians no ano de 2009. Segundo sites espanhóis, o agente do jogador, que atualmente defende o Besiktas, da Turquia, Gustavo Wolf conversou com o diretor de marketing do clube paulista, Luís Paulo Rosenberg, para colocar o atleta na mesma equipe que Ronaldo. Entretanto, dias depois, a história acabou totalmente desmentida e a especulação morta.
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Embora o presidente do Avaí, João Nilson Zunino, tenha desmentido, o clube catarinense procurou o uruguaio Álvaro Recoba para reforçar o time em 2011. Ex-jogador da Inter de Milão, o atleta sul-americano fora procurado por Mauro Galvão, diretor do time, e recebera uma resposta positiva. O atleta, por sua vez, teria ficado impressionado com a estrutura do clube, que disputava no segundo semestre de 2010, a Copa Sul-Americana. Contudo, o negócio não avançou.
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O fracasso na Copa Libertadores da América de 2010, em pleno ano do centenário, desanimou o Corinthians. Entretanto, dias depois da queda para o Flamengo, o time do Parque São Jorge voltou a sorrir com a possibilidade de contar com mais um campeão mundial, segundo falara na época o diretor Mário Gobbi. O centroavante David Trezeguet, ex-Juventus, mostrou interesse em jogar na equipe alvinegra, segundo o lateral esquerdo Roberto Carlos, que voltou a comentar o assunto neste ano.
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Eleito o Bola de Ouro no ano de 2004, o ucraniano Andriy Shevchenko entrou para as estatísticas das contratações absurdas nesta temporada. Um grupo de empresários contrataria o atacante e o colocaria no Santo André, que disputará a terceira divisão do futebol brasileiro em 2011. Os parceiros investiriam cerca de R$ 4 milhões por mês para viabilizar a chegada do experiente atleta ao Bruno José Daniel. No final, tudo não passou de uma brincadeira de torcedores em uma rede social.
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Apontado como o "novo Pelé" pela imprensa americana, Freddy Adu jamais se apresentou como um craque. Sem sequer marcar presença na seleção dos Estados Unidos, o meia-atacante recentemente deixou o Aris, da Grécia, e procura um clube para ressurgir no esporte. Segundo o América-MG, o atleta analisou uma proposta para defender o time nesta temporada. O atleta, por sua vez, realizou um período de testes no Ingolstadt, da segunda divisão alemã, e permanece inativo.
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Amigo de Ronaldo e um dos grandes atacantes italianos dos últimos anos, Christian Vieri por pouco não defendeu o Botafogo-SP. O clube negociou com o jogador no início do ano de 2010. Contudo, o acordo acabou não finalizado. Nesta temporada, o atleta, enfim, acertou com um time brasileiro e defenderá as cores do Boavista no Carioca.
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Técnico da Inglaterra nas Copas do Mundo de 2002 e 2006, o sueco Sven-Goran Eriksson foi outro nome a surgir pós-Mundial de 2010. Depois de comandar a Costa do Marfim na África do Sul, o treinador acabou oferecido pelo empresário Oscar Diaz ao São Paulo. Fluente em português, em virtude do período (1982 a 1984 e 1989 a 1992) no qual trabalhou no Benfica, o escandinavo mostrou grande interesse em defender a equipe do Morumbi, mas acabou vetado pela alta pedida salarial.
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O meia holandês Clarence Seedorf declarou-se um admirador do Flamengo no final do ano de 2006, quando o atleta do Milan participou de uma "pelada" organizada por Zico. As palavras do jogador iludiram o presidente do clube na época, Márcio Braga, que se mostrou disposto a contratar o jogador para reforçar o time carioca. Entretanto, o atleta passou longe de desembarcar no Rio de Janeiro.
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Ronaldo enfrentava graves problemas de lesão no início da última década, na Inter de Milão. Somado aos seguidos incômodos no joelho, o atacante também não dotava de bom relacionamento com o então técnico Hector Cúper. A situação do "Fenômeno" animou o Palmeiras, que no segundo semestre de 2001 conseguira firmar um patrocínio com a mesma empresa dos italianos. O time paulista entrou em contato com a marca para repatriar o jogador, mas, como o esperado, fracassou.