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Futebol Internacional

Mesmo satisfeito, Roth lamenta chances e cobra Oscar e D'Alessandro

31 mar 2011 - 00h53
(atualizado às 08h25)
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Ser exigente é uma das características de Celso Roth. O técnico do Inter se mostrou satisfeito com a vitória por 3 a 0 sobre o Jorge Wilstermann, no Beira-Rio. Elogiou Oscar. Falou bem de D'Alessandro. Gostou da volta de Bolívar. Dedicou palavras positivas a Zé Roberto e Wilson Matias. Ele, entretanto, quer mais.

Apesar da vitória, Celso Roth critica ataque do Inter:

O futebol apresentado é satisfatório na sua visão. O toque de bola lhe agrada, mas ele quer maior efetividade. Para o treinador é necessário ter um melhor aproveitamento das chances criadas.

Mesmo sem ser incisivo no primeiro tempo, o Inter teve muitas oportunidades. No segundo tempo, mais intenso, a equipe melhorou a atuação coletiva, mas seguiu tocando fora oportunidades. Quase todos os jogadores tiveram, ao menos, uma possibilidade para marcar. Foi assim com Oscar, D'Alessandro, Zé Roberto, Leandro Damião, Bolívar, Guiñazu e Índio.

"É sempre preocupante ter volume e não concluir, ainda mais em jogo de Libertadores. Produzimos bem, fomos equilibrados e tivemos qualidade técnica. Poderíamos ter mais felicidade nas conclusões. O placar foi bom", analisou Roth.

A média de gols na temporada não é ruim, apesar do farto desperdício de chances. O elenco de Roth atuou 12 vezes em 2011 e marcou 27 gols. A média é de 2,25 gols por jogo.

Roth cobra D'Alessandro e Oscar

Apesar da boa atuação da dupla D'Alessandro e Oscar, o técnico Celso Roth não está satisfeito com o rendimento de ambos os jogadores, e quer uma melhora, principalmente na marcação.

"Tecnicamente eles foram bem, mas participação sem a bola precisa melhorar um pouquinho, mas tecnicamente sobraram(...)Tem jogos de qualidade técnica equilibrada, e vamos precisar mais deles.(...) No primeiro tempo tivemos um problema prático, que dificilmente se enxerga. O Oscar e o D'Ale, pela qualidade, eles às vezes se desligam e ficam muito longe, e quando nós perdemos a bola eles precisam estar mais perto dos volantes, para o meio estar mais cheio. São esses detalhezinhos que tem que melhorar, que pela qualidade eles ficam alheios ao jogo, e correm depois", explicou Roth.

Com informações da Gazeta Esportiva e Lance! Press

Fonte: Terra
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