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Técnico descarta postura covarde do Flu: "fomos envolvidos"

5 mai 2011 - 02h00
(atualizado às 02h11)
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O técnico interino do Fluminense, Enderson Moreira, foi simples ao explicar a postura covarde, de quase não atacar o Libertad em Assunção: os anfitriões se impuseram em campo. De acordo com o comandante, quando seu time tentava dominar o adversário, os paraguaios definiram a vitória por 3 a 0 e eliminaram o clube tricolor.

"Nunca falamos que íamos jogar atrás, mas era natural que o Libertad, qualificado, nos fizesse jogar assim. Eles conseguiram nos trazer para o campo defensivo. Em algumas situações, tinham quatro na frente e chamavam cinco jogadores nossos para trás. Sempre falamos que, para conseguirmos a classificação, teríamos que jogar, mas fomos envolvidos", lamentou Enderson.

Embora quase não tenha levado perigo ao gol rival, o interino acredita que esteve perto de impor sua estratégia na volta do intervalo. "No primeiro tempo, a equipe errou passes, perdeu algumas bolas, mas voltamos melhores no segundo tempo, com uma cobertura boa, criando, com posse de bola. Conseguimos controlá-los mesmo depois que fizeram o primeiro gol, mas depois do segundo perdemos o controle".

Enderson já prevê um clima de incredulidade por sua equipe ser eliminada nas oitavas de final após vencer em casa por 3 a 1. O Fluminense estaria nas quartas de final da Libertadores mesmo se perdesse por um gol de diferença ou até por dois, se balançasse as redes do goleiro Vargas duas vezes. Mas ele diz não estar surpreso. E lembra: os paraguaios já dificultaram o triunfo no Rio de Janeiro.

"Desde o primeiro jogo, sabíamos que ia ser difícil no contexto geral. Não dá para ficar lamentando, temos que reconhecer que a equipe do Libertad fez dois grandes jogos, com autoridade, e mereceu a classificação. É complicado, chato, mas eles foram eficientes. Como aconteceu com o Marquinho no Engenhão, eles acertaram um chute aqui", disse, comparando o segundo gol no Rio de Janeiro ao de Samudio no Paraguai.

O treinador só não quis se estender nos detalhes em suas substituições. Ele teve que trocar o machucado Valencia por Diogo no primeiro tempo, sacou Rafael Moura, que já se limitava a marcar pela esquerda, para colocar um Araújo que quase não tocou na bola e aumentou o poderio ofensivo somente quando perdia por 2 a 0. Rodriguinho, o escolhido, deixou claro ao ser chamado que acredita ter entrado tarde demais no lugar de Diguinho.

"Nosso time precisava de velocidade na frente e, ao mesmo tempo, ter jogadores mais altos para a bola parada. Tentamos controlar o jogo para depois eu colocar alguém para armar o contra-ataque", tentou justificar Enderson. "Foram minhas opções. Agora não adianta colocar que foi isso ou aquilo", completou.

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Foto: Reuters
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