Com autoridade, Santos bate Peñarol, é tri e eterniza geração Ganso-Neymar
22 jun2011 - 23h55
(atualizado em 8/12/2011 às 18h08)
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Celso Paiva
Dassler Marques
Diego Garcia
Neymar, Paulo Henrique Ganso e todos os santistas deste mundo podem gritar a plenos pulmões: tricampeão da Copa Libertadores. Com enorme autoridade, o Santos não tomou conhecimento do pentacampeão Peñarol, enfiou 2 a 1 em um Pacaembu abarrotado e reescreveu a história na noite desta quarta-feira. Uma história que foi reescrita sob a benção de Pelé, e que dá o título mais importante àqueles que são o futuro e também o presente do futebol brasileiro.
Bicampeões paulistas, campeões da Copa do Brasil e, também, campeões da Copa Libertadores. Neymar e Ganso, que voltou de lesão para a grande final, já têm quatro títulos que poucos têm. Uma conquista que teve nomes fundamentais como o goleiro Rafael, o curinga Danilo, os ídolos Léo e Elano, o carrapato Adriano, os zagueiros Edu Dracena e Durval e o incansável Arouca. Uma conquista para todos os alvinegros da Vila Belmiro.
O Santos, que já sonha com um confronto com o Barcelona de Lionel Messi no Japão, pelo Mundial de Clubes, por ora celebra a sua terceira Copa Libertadores, e empata com o São Paulo no ranking de títulos continentais. História reescrita depois do bicampeonato de 1962 e 63, que teve protagonista Pelé. Presente no Pacaembu, o Rei do Futebol deu até volta olímpica e, das tribunas, vibrou como um dos 40 mil santistas que estiveram no Pacaembu.
Homem de gols em finais e em todos os jogos, Neymar não se absteve no primeiro título internacional com o Santos. Marcou o primeiro na decisão e foi seguido por Danilo, um coadjuvante de ouro para os santistas na Libertadores. Durval, um leão das finais, ainda assustou com um gol contra, mas o Peñarol foi bastante dominado, sobretudo no segundo tempo. Não foi páreo aos Meninos da Vila.
Essa história, que começou com a montagem de Dorival Júnior e o título da Copa do Brasil, continua graças a Muricy Ramalho. Depois de saída conturbada do Fluminense, o treinador reergueu o barco santista na Copa Libertadores. Organizou a defesa, fechou mais o meio-campo e tornou o Santos mais competitivo. Com a cara do próprio técnico, agora não apenas o mais vitorioso do País. Campeão paulista pelos santistas, e também da América do Sul.
Ganso retorna para dar seu toque à final da Libertadores
Para a finalíssima da Copa Libertadores nenhuma novidade foi maior que a presença de Paulo Henrique Ganso, recuperado depois de seis semanas de ausência por conta de uma lesão muscular na coxa direita. Com ele, Muricy Ramalho mudou bastante a estrutura da equipe que, há uma semana, segurou um empate sem gols diante do Peñarol em Montevidéu.
O Santos, que deixou América do México, Once Caldas e Cerro Porteño pelo caminho, foi a campo com novidades na defesa. O sistema havia tido Pará, Bruno Rodrigo e Alex Sandro em Montevidéu, mas acabou sendo modificado. Jonathan, ainda lesionado, foi o único desfalque santista.
Rafael seguiu no gol, com Danilo e Léo nas laterais e Edu Dracena e Durval no miolo de zaga. Adriano e Arouca compuseram a cabeça de área, com mais liberdade para o segundo chegar na frente. Elano, do meio para a direita e Ganso, mais centralizado, foram os armadores. Neymar, como sempre, buscou o lado esquerdo do ataque, completado por Zé Eduardo.
A escalação do Peñarol foi exatamente a mesma que enfrentou o Santos na primeira partida. Diego Aguirre preservou a formação que superou Internacional, Universidad Católica e também o Velez Sarsfield, com duas linhas de quatro bem definidas e uma proposta de futebol competitivo.
Sosa no gol, Alejandro González, Valdez, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez na defesa. O meio-campo teve Corujo e Mier abertos pelos flancos, com Freitas e Aguiar posicionados pela faixa central. Martinuccio e Olivera fecharam o ataque.
Primeiro tempo: mais 45 minutos sem gol
Se já não bastassem os 90 minutos em Montevidéu, a etapa inicial no Pacaembu também não teve gols. Muito disposto no início, o Santos ameaçou e passou a ideia de que poderia construir uma vantagem, o que não ocorreu até o intervalo. Aos poucos, o Peñarol reequilibrou a partida e causou alguma insegurança aos santistas com investidas rápidas sempre a partir dos pés de Martinuccio.
Em cima da equipe uruguaia, o Santos teve uma ótima chance já aos 3min. Elano cobrou falta pela direita e Durval, referência da bola aérea, subiu mais alto que a defesa e testou da entrada da pequena área. Bem posicionado, Sosa protegeu bem. Com o pé direito calibrado, Elano reapareceu aos 8min: de fora da área, soltou um foguete, bem defendido pelo goleiro do Peñarol.
Sem conseguir manter a intensidade do início da partida, o Santos foi concedendo espaços ao Peñarol, que demorou a criar uma chance clara, mas ainda assim equilibrou o jogo. Fiel perseguidor, Adriano descolou por um instante de Martinuccio. Esperto, o uruguaio invadiu a área pelo lado esquerdo e chutou perto da meta de Rafael. Já eram jogados 26 minutos.
Paulo Henrique Ganso, que já aparecia com os habituais belos passes, conseguiu uma enfiada perfeita para Neymar. Quando se preparava para entrar na área, ele foi seguro por Alejandro González. A falta, bem próxima da risca da grande área, foi bem batida por Elano. O goleiro Sosa, mais uma vez, colocou para fora. Aos 33min, Ganso de novo: bonito passe para Zé Eduardo, que acertou a rede, mas pelo lado de fora.
Já perto do intervalo, o Santos criou sua melhor ocasião. Zé Eduardo, na raça, avançou até a área com a bola dominada, dividiu, e acabou servindo Léo. Livre, ele se afobou e chutou com a direita rente à trave do Peñarol. Já nos acréscimos, Durval voltou a ameaçar na bola aérea, e Sosa sempre bem posicionado segurou.
Nervoso, o Santos foi para o intervalo ciente de que precisaria de ideias novas para o segundo tempo. E Neymar, novamente, levou cartão amarelo. Em dividida, ele tirou de campo o lateral González, seu marcador, que também tinha amarelo. Assim, na etapa final, precisaria enfrentar Albín, jovem e descansado.
Segundo tempo: o Santos é tricampeão
Atitude de campeão é o que Arouca mostrou na volta do intervalo. Incendiado, o volante santista comandou o excelente reinício de jogo do Santos. Depois de 270 minutos, enfim, saiu o primeiro gol da final da Copa Libertadores. Não poderia ser de outro pé, senão o de Neymar.
No primeiro minuto do segundo tempo, Arouca avançou desde a intermediária ofensiva, encontrou uma brecha na defesa e, desequilibrado, encontrou Neymar. Não precisava ser outro: com espaço curto, o camisa 11 decidiu rápido. Perfeito. Enfiou o pé direito na bola, firme, e estufou as redes do gol defendido por Sosa. O Santos passou a sentir o gostinho do título.
Com vantagem, a equipe de Muricy Ramalho encontrou espaços para ampliar, e por muito pouco não o fez rápido. Com 3min, Arouca puxou um contragolpe fulminante, e Zé Eduardo disparou pela esquerda com muito liberdade. Em vez do passe, ele preferiu o drible, e acabou desarmado. Neymar, com 7min, pedalou para cima de Albín, irritado, e arriscou de fora da área. A bola passou sobre o gol.
Toda grande história precisa de um coadjuvante perfeito: a do tricampeonato santista é Danilo. Homem do gol fundamental em Assunção, contra o Cerro Porteño. Homem também de gol em final da Copa Libertadores. Senhor da decisão, o Santos chegou ao segundo graças a Danilo. Lateral direito, depois de muitos jogos pelo meio, ele partiu pelo flanco, passou pela marcação e chutou de esquerda, no mesmo canto onde Neymar abriu o marcador.
O Pacaembu tinha ambiente de conquista já desenhado, mas a história da final ainda pregaria um drama ao Santos. Em bola cruzada por Estoyanoff, Durval se antecipou e, muito mal, colocou contra as próprias redes. Era a esperança em que o competitivo Peñarol precisava para se agarrar, mas insuficiente: com raça, o Santos conservou o placar de 2 a 1 e comemorou como campeão.
Santos 2 x 1 Peñarol
Gols
Santos: Neymar, a 1min, Danilo, aos 22min do segundo tempo Peñarol: Durval (contra), aos 34min do segundo tempo
Santos: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Adriano e Arouca; Elano e Paulo Henrique Ganso (Pará); Zé Eduardo e Neymar
Treinador: Muricy Ramalho
Peñarol: Sosa; Alejandro González (Albín) (Estoyanoff), Valdez, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Corujo, Freitas, Aguiar e Mier (Urretaviscaya); Martinuccio e Olivera
Edu Dracena ergue a Copa Libertadores da América; no Pacaembu, Santos venceu o Peñarol por 2 a 1 e conquistou pela terceira vez o maior título sul-americano em sua história
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Capitão do Santos, Edu Dracena ergueu uma taça que o clube não conquistava desde o bicampeonato de 1962-63
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Santos posa para a foto que virará pôster para os fanáticos alvinegros; time de Muricy Ramalho venceu o Peñarol por 2 a 1 nesta quarta-feira, no Pacaembu, e virou tricampeão da Copa Libertadores da América
Foto: EFE
Time do Santos posa com o troféu da Libertadores após vitória por 2 a 1 no Pacaembu
Foto: Fernando Borges / Terra
Pará homenageia as filhas e veste faixa japonesa, de olho na disputa do Mundial de Clubes em Yokohama, no final de 2011
Foto: Fernando Borges / Terra
Neymar mostrou também ser decisivo e marcou o primeiro do Santos no jogo decisivo da Copa Libertadores da América
Foto: Fernando Borges / Terra
Entre a festa santista no gramado do Pacaembu, Léo é perseguido por ninguém menos do que Pelé; maior jogador da história do clube desfilou com Muricy Ramalho perante a torcida
Foto: Fernando Borges / Terra
Laterais santistas, Léo, Jonathan e Pará (da direita para a esquerda) vibram com a taça da Libertadores conquistada nesta quarta-feira pelo Santos
Foto: Fernando Borges / Terra
Paulo Henrique Ganso e Neymar, agora, se juntarão com Elano à Seleção Brasileira que disputa a Copa América, na Argentina
Foto: Fernando Borges / Terra
Devoto, Elano exibe camiseta com Nossa Senhora Aparecida estampada na regata e celebra título da Libertadores com a torcida santista
Foto: Fernando Borges / Terra
Peñarol havia vencido a Libertadores pela última vez em 1987, há 24 anos
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Atletas do Peñarol se desesperam e não escondem a chateação pela perda do título da Libertadores de 2011
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Jogador do Peñarol lamenta após derrota por 2 a 1 para o Santos, no Pacaembu; time uruguaio buscava o hexacampeonato
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Cabisbaixos, jogadores do Peñarol recebem a medalha pela segunda colocação na Libertadores
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Neymar, agora, representará a Seleção Brasileira principal na Copa América, na Argentina
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Edu Dracena exibe o troféu que o Santos conquistou pela terceira vez em sua história
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Léo, Edu Dracena e Keirrison posam para foto ao lado da taça da Libertadores, conquistada pelo Santos após vitória por 2 a 1 sobre o Peñarol
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Santos faz a festa no gramado do Pacaembu com a taça da Libertadores nas mãos
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Santos quebrou um jejum de 48 anos sem conquistas na Libertadores
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Em sua terceira temporada como profissional, Neymar celebra o maior título da América do Sul
Foto: Fernando Borges / Terra
Léo foi substituído no segundo tempo; lateral sofreu com lesões na fase final da Libertadores
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Veterano lateral Léo comemora o título que ele não conseguiu conquistar em 2003, quando o Santos perdeu para o Boca Juniors na decisão, no Morumbi
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Jovens revelações santistas, Paulo Henrique Ganso e Neymar se abraçam no gramado do Pacaembu após a conquista do tricampeonato santista na Libertadores
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Camisa 22, Danilo se firmou como titular do Santos em 2011 e ajudou o time a vencer o Campeonato Paulista e a Copa Libertadores da América
Foto: Fernando Borges / Terra
Danilo acertou um chute de canhota no cantinho de Sosa, que nada pôde fazer
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Danilo atuou em sua posição de origem nesta quarta-feira: entrou na vaga de Jonathan, contundido, e fez o gol como lateral direito
Foto: Fernando Borges / Terra
Sosa se esticou, mas não conseguiu defender o belo chute de Danilo, que fez o segundo do Santos no Pacaembu
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Após empate por 0 a 0 em Montevidéu, Santos garantiu o título continental com gols de Neymar e Danilo; o Peñarol descontou com Durval, contra
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Santos conquistou nesta quarta-feira um título que não levantava desde 1963, quando a geração de Pelé deu levou o bi da Libertadores à Vila Belmiro
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Neymar celebra gol com companheiro no banco de reservas do Santos na vitória por 2 a 1 sobre o Peñarol, que coroou a atual geração com o título da Libertadores
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Após gol de Danilo, Muricy Ramalho extravasou no banco de reservas; Santos venceu por 2 a 1 e faturou o título da Libertadores
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Principal nome do Santos na Libertadores, Neymar fez o primeiro no Pacaembu e encaminhou equipe da Vila Belmiro ao tricampeonato
Foto: AFP
Neymar fez no início do primeiro tempo, e Santos venceu Peñarol por 2 a 1 para conquistar o tricampeonato da Copa Libertadores da América
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Apesar de ter perdido duas chances claríssimas de gol, Zé Eduardo batalhou e não teve medo de dividir com rivais do Peñarol
Foto: Reuters
Zé Eduardo perdeu duas grandes oportunidades de marcar em sua despedida, mas mandou para fora
Foto: EFE
Santos vence o Peñarol por 2 a 1 no Pacaembu, com gols de Neymar e Danilo no segundo tempo, e conquistou a Copa Libertadores da América pela terceira vez na história - a primeira após a era Pelé
Foto: Fernando Borges / Terra
Neymar vibra ao fazer o primeiro gol para o Santos, no início do segundo tempo no Pacaembu
Foto: Reuters
Santos deixou o primeiro tempo empatando por 0 a 0, mas conseguiu ir às redes no segundo tempo
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Em seu último jogo pelo Santos antes de ir para a Itália, Zé Eduardo lamenta oportunidade perdida no ataque santista
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Neymar faz o domínio, mas Corujo não dá espaço para o atacante santista
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Muricy ajuda o gandula e devolve a bola no Pacaembu
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Ganso iniciou a jogada do primeiro gol do Santos, marcado por Neymar a 1min do primeiro tempo
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Elano se hidrata e também molha a cabeleira durante a final da Libertadores
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Goleiro Sebastián Sosa se estica, sai do chão e executa a defesa para o Peñarol
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Rafael repõe a bola e dá um chutão para tentar colocar o Santos no ataque
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Destaque do Peñarol, meia-atacante argentino Alejandro Martinuccio persegue a bola no gramado do Pacaembu
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Léo tenta, mas Mathías Corujo chega no carrinho para tentar ficar com a bola
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Paulo Henrique Ganso chega forte na marcação e tenta fazer o desarme contra rival do Peñarol
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Durval se posiciona bem e cabeceia para o gol
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Corujo mata no peito e encara a marcação de Durval
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Ganso iniciou a jogada, Arouca fez o lançamento e Neymar finalizou para marcar o primeiro gol no Pacaembu
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No primeiro minuto do segundo tempo, Neymar disparou pela esquerda e abriu o placar para o Santos no Pacaembu
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Elano observa o posicionamento dos companheiros de Santos e tenta armar jogada para o time brasileiro
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Neymar faz uso da agilidade e foge da marcação de González pelo lado esquerdo do gramado do Pacaembu; primeiro tempo terminou com empate sem gols entre Santos e Peñarol
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Neymar é calçado na entrada da área e o árbitro Sergio Pezzotta marcou a falta; Santos, porém, empatou sem gols no primeiro tempo com Peñarol
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Muricy Ramalho observa da beira do campo a final entre Santos e Peñarol; treinador viu os dois times irem para o intervalo com um empate por 0 a 0
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Neymar encara a marcação do zagueiro Alejandro González e tenta criar lance de perigo para o Santos no Pacaembu
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Titular, Ganso deu qualidade à armação santista; na foto, Mier tenta dar combate ao camisa 10 brasileiro
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Elano lamenta ataque perdido pelo Santos durante o primeiro tempo da final da Copa Libertadores da América contra o Peñarol, no Pacaembu
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Arouca recebe marcação dupla e usa os braços para se proteger dos adversários do Peñarol
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Rafael observa a bola cruzada na área santista antes de fazer a defesa
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Aguiar faz o domínio, mas é observado de perto pelo volante Arouca e pelo meia Paulo Henrique Ganso
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Arouca leva entrada por trás do adversário do Peñarol
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Volante Adriano escapa da marcação de Matías Mier no Pacaembu e tenta levar o Santos ao ataque
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Após empate por 0 a 0 no Uruguai, na semana passada, Santos e Peñarol disputam no Pacaembu o título da Copa Libertadores da América de 2011
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Peñarol busca seu sexto título da história na Libertadores
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A torcida uruguaia não se intimidou no Pacaembu: cantou e fez barulho no estádio paulista
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Torcedor se empolga no Pacaembu para Santos x Peñarol
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Sinalizadores santistas causam nuvem de fumaça no Pacaembu
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Com sinalizadores e bexigas, santistas enfeitam o Estádio do Pacaembu em São Paulo
Foto: Fernando Borges / Terra
Confiança entre os torcedores alvinegros estava em alta na noite desta quarta
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Santistas gritam e vibram nas arquibancadas
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Uruguaios provocam adversários nas arquibancadas do Pacaembu
Foto: Fernando Borges / Terra
Parte do estádio ficou pintada em aurinegro com a festa da torcida do Peñarol
Foto: Fernando Borges / Terra
Uruguaios lotaram o setor destinado a eles no Pacaembu e abarrotaram as arquibancadas com faixas em amarelo e negro