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Libertadores

Anulado, L. Fabiano passa em branco e recebe vermelho após jogo

7 mar 2013 - 21h25
(atualizado às 22h24)
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<p>Luís Fabiano acabou expulso após o final do empate</p>
Luís Fabiano acabou expulso após o final do empate
Foto: Bruno Santos / Terra

A noite desta quarta-feira não foi nem de longe a que Luís Fabiano sonhava. Longe do Estádio do Morumbi, o camisa 9 do São Paulo era a esperança de gols do time no Pacaembu para o jogo diante do Arsenal de Sarandí (Argentina), pela terceira rodada do Grupo 3 da Copa Libertadores da América. No entanto, em uma partida sem velocidade e marcada pelo grande número de paralisações, o artilheiro passou em branco, e o São Paulo apenas empatou por 1 a 1. Após o jogo, o centroavante ainda recebeu o cartão vermelho, enquanto argumentava com o árbitro Wilmar Roldán.

Não que as marcas do centroavante tricolor em 2013 sejam ruins. Presente em 10 dos 14 jogos do time na temporada, ele marcou sete vezes e chegou à mesma média de gols de 2012, quando balançou as redes 31 vezes em 44 compromissos. Ainda assim, perdeu a chance de marcar seu quinto gol na Libertadores 2013 e de superar Rogério Ceni como o maior artilheiro do clube na história da competição – ambos marcaram 12 vezes na história até aqui.

Aplaudido pela torcida ao ter seu nome anunciado pelo sistema de som do Pacaembu, o camisa 9 foi muito comemorado pelos presentes, que cantaram individualmente os nomes de cada um dos titulares de Ney Franco. No entanto, nos primeiros minutos de bola rolando, Luís Fabiano não foi exatamente criativo ou vertical, arriscando um toque de primeira aos 6min e uma arrancada pela direita aos 12min. Quem brilhava até então eram Douglas e Aloísio.

O camisa 9, entretanto, foi fundamental para algumas das primeiras chances de gol do time tricolor. Aos 16min, por exemplo, sofreu falta na entrada da área, que Rogério Ceni cobrou nas mãos de Campestrini. Mais tarde, aos 18min, cabeceou por cima o cruzamento da direita, ganhando um escanteio. Com 24min, Aloísio mandou a bola na trave, provocando imediatamente um “uuuh” na torcida.

Bem marcado pela dupla Diego Braghieri e Victor Cuesta, o camisa 9 tinha dificuldades para aparecer em condições de marcar. Com 39min, Osvaldo arriscou de longe e acertou a trave direita de Campestrini. Dois minutos mais tarde, Luís Fabiano conseguiu o desarme e tentou a tabela com Jadson, mas Cuesta antecipou bem e evitou que a bola voltasse ao atacante. Porém, foi do meia o gol do São Paulo que abriu o placar aos 48min, em forte chute na direita.

O Arsenal empatou logo no começo do segundo tempo, em pênalti cometido por Cortez que Benedetto bateu rasteiro e fez. Escondido pela defesa, o 9 tricolor tentava o possível para aparecer, mas seu chute aos 7min da entrada da área foi travado. Com 12min, recebeu lançamento em profundidade de Jadson, mas passou da bola e tentou o domínio de calcanhar, sem sucesso na melhor oportunidade até então. Era o reflexo de um São Paulo bem marcado, que nem a entrada de Ganso na vaga de Fabrício parecia mudar.

Com um jogo absolutamente lento, coube a Jadson ameaçar mais uma vez, em chute que bateu na trave aos 27min – Luís Fabiano pegou a sobra, mas desperdiçou e mandou para fora. Com 31min, o atacante tentou subiu pela direita, mas foi ao chão após dividida com a defesa – o árbitro colombiano Wilmar Roldán não marcou, enfurecendo a torcida. Dois minutos mais tarde, o jogador aproveitou o rebote do forte chute de Ganso e tentou bater por cima de Campestrini, mas ficou sem ângulo e facilitou para que a defesa afastasse.

No entanto, de nada adiantou o crescimento da equipe no fim. Depois do último apito de Roldán, Luís Fabiano se aproximou do árbitro, sem apresentar destempero - ao menos observando as imagens -, mas recebeu o cartão vermelho com a partida já encerrada. 

Com três rodadas, o São Paulo soma quatro pontos, enquanto o Arsenal contabilizou o primeiro. Agora, o time volta a campo – e ao Morumbi - no domingo, quando faz clássico contra o Palmeiras pelo Campeonato Paulista. Pela Libertadores, o próximo compromisso é contra o próprio Arsenal, na próxima quinta-feira, na Argentina.

Fonte: Terra
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