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Brunoro cobra rigor contra violência de torcidas e diz: Prass teve sorte

10 mar 2013 - 15h43
(atualizado às 15h43)
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<p>Confus&atilde;o depois de derrota para o Tigre fez o Palmeiras cortar rela&ccedil;&otilde;es com torcida organizada</p>
Confusão depois de derrota para o Tigre fez o Palmeiras cortar relações com torcida organizada
Foto: Reuters

O Palmeiras traz para o clássico deste domingo contra o São Paulo, no Estádio do Morumbi, lembranças ruins dos últimos dias. Derrotado pelo Tigre (Argentina) fora de casa na Copa Libertadores por 1 a 0, o time teve parte de sua delegação agredida por uma organizada do clube ainda em Buenos Aires.

A situação deixou a equipe desconfortável para o jogo deste final de semana, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista. Para José Carlos Brunoro, diretor executivo do clube, é preciso haver uma cobrança maior em torno do comportamento das facções de torcedores.

 “É muito estranho. Acho que temos que ter todo mundo, toda a sociedade envolvida nisso”, disse Brunoro a jornalistas antes do clássico, cobrando esclarecimentos em torno de possíveis auxílios para os torcedores. “A gente acha muito estranho (a organizada) viajar de avião, ficar em hotel superbom na Argentina”, completou.

O dirigente ainda lembrou o incidente envolvendo o goleiro Fernando Prass, atingido por uma xícara no aeroporto que foi arremessada por torcedores para atingir o meia Valdivia. E alertou: o resultado poderia ter sido pior que um corte no rosto do goleiro.

“A agressão só não foi pior pela ação rápida dos seguranças. Acho que foi bem pesado. O que aconteceu com o Prass foi muita sorte. Jogar um prato de porcelana? Imagina se pega na vista”, comparou Brunoro.

O dirigente ainda foi questionado a respeito de uma “versão sul-americana” do Relatório Taylor, redigido na Europa na década de 80 e que afastou as torcidas de times ingleses dos estádios em competições continentais por cinco anos após a morte de 96 torcedores em um jogo entre Liverpool e Nottingham Forest. A tragédia ficou conhecida como Desastre de Hillsborough e aconteceu poucos anos após a chamada Tragédia de Heysel, na qual 38 torcedores morreram na Bélgica em uma partida entre Liverpool e Juventus.

Questionado se seria favorável a um Relatório Taylor local, Brunoro disse que sim, mas esperando que um possível afastamento de times brasileiros de torneios continentais possa resolver o problema de violência de torcidas. “Se for resolver a situação, (o Palmeiras) é a favor”, assegurou.

Fonte: Terra
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