Capitão da polícia relata atos de selvageria na Arena Grêmio após jogo

A vitória de goleada do Grêmio sobre o Caracas, por 4 a 1, não foi só alegrias na nova Arena. Após a partida, uma briga na saída quase terminou em tragédia, de acordo com relatos do capitão do 1º Batalhão de Operações Especias (BOE) Fernando Maciel. O policial afirmou, na sua página pessoal no Twitter, que se a Brigada Militar não tivesse interferido em uma briga no mezanino do estádio, a saída dos torcedores poderia terminar em morte. 

"Torcedor caído no chão com 3 chutando...Infelizmente tive que optar entre salvar da MORTE quem apanhava no solo covardemente (muitos) em prol de prender os agressores que fugiam!!", afirmou Maciel. "Morreu um torcedor na Bolívia…mas digo, a SELVAGERIA que vi e tive que separar no mezanino hoje, só não morreu ninguém, pela presença do BOE".

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O capitão afirmou até o motivo do início da confusão. "O motivo da briga generalizada no mezanino entre torcedores do Grêmio que tive que intervir com meu Pelotão do BOE foi evidente, conto: os torcedores da geral se dividiram, uns ficaram no 4º nível e outros tantos no 1º nível da Arena. Esses últimos, os mais abastados, durante o jogo, por motivo óbvio, não tiveram contato. Porém, no final, os menos abastados, dissidentes que estavam no 4º nível, desceram com um único objetivo: esperar no mezanino os seus "contras", e então fazerem o que "melhor" têm feito nos últimos jogos: BRIGAR!!"

Alguns torcedores gremistas também teriam depredado cadeiras da nova Arena. Parte da torcida se mostra insatisfeita desde a interdição reservada para a chamada geral, que foi fechada após acidente que machucou algumas pessoas na partida contra a LDU, do Equador, na fase pré-Libertadores.

"(Teve depredação em) algumas cadeiras na Ala Sul, além de uma briga generalizada na saída do Portão G, mezanino!". Um princípio de tumulto também foi registrado no lugar onde estavam os torcedores do Caracas. Houve arremessos de alguns objetos dos torcedores venezuelanos para a torcida gremista, que revidou.