PUBLICIDADE

Libertadores

Cartões para Valdivia e Henrique deixam Kleina irritado com árbitro

28 fev 2013 - 23h31
(atualizado em 1/3/2013 às 00h17)
Compartilhar
Exibir comentários

De seu primeiro jogo no exterior em uma Libertadores, Gilson Kleina vai levar entre as principais recordações negativas o nome do venezuelano Juan Soto. Como seus comandados, o técnico do Palmeiras se indignou com a atuação do árbitro na derrota para o Libertad, nesta quinta-feira, em Assunção, principalmente pelos cartões amarelos aplicados sobre Valdivia e Henrique.

O chileno levou cartão quando ainda estava no banco de reservas, no primeiro tempo, por reclamar com o árbitro. "Tinha jogador deles (do Libertad) falando o tempo todo com ele. Quando o Valdivia falou na mesma língua, ele deu cartão. Isso me irritou", declarou Kleina, ainda mais bravo com a situação de Henrique.

O zagueiro foi atingido pelo braço de Velázquez no início do segundo tempo, ficou com o nariz sangrando e foi obrigado a deixar o campo mais de uma vez. Na última, o árbitro ordenou sua saída alegando marcas de sangue no algodão exatamente antes de uma falta a favor do Libertad, que acabou fazendo 2 a 0 na cobrança em cabeçada de Pedro Benítez com um a menos.

"Sabemos que jogando fora de casa tem o lado emocional, a catimba, mas não podemos concordar com o cartão do Henrique", afirmou Kleina. "Ele tomou cotovelada, foi nítido. Só porque é Libertadores vamos trabalhar dessa maneira? Não pode. Eles foram coniventes. E foi uma exigência muito forte do árbitro no segundo gol. O Henrique mostrou que estava com algodão, e depois ele não tirou do campo quando sangrou."

Além dos dois, Mauricio Ramos, Weldinho e Vinicius também levaram amarelo do árbitro, que só mostrou cartão a jogadores do Palmeiras. De forma injusta, segundo o técnico. "Quando começamos a ir no corpo, ele dava falta. Não era o mesmo critério", reclamou.

Para deixar clara sua indignação, o clube expôs em seu site oficial o título "Com arbitragem confusa, Palmeiras é superado pelo Libertad". "Precisamos entender que na Libertadores não tem qualquer falta, mas não houve critério hoje (quinta-feira). Foi muita falta invertida", prosseguiu Kleina.

O Libertad tem como dirigente um dos principais candidatos à presidência do Paraguai e é publicamente o time do coração de Nicolás Leoz, presidente da Conmebol. O dirigente até dá o nome ao estádio em que o jogo foi disputado nesta quinta-feira e esteve nas tribunas para acompanhar a partida ao lado de Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, José Maria Marin, presidente da CBF, e Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol e vice-presidente da CBF.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade