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Libertadores

Com saída de Juvenal, Atlético-PR vira "amigo" do São Paulo

Presidentes atuais possuem bola relação, após anos de inimizade

14 jul 2015 - 08h45
(atualizado às 08h54)
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No dia em que completa 10 anos da final da Copa Libertadores, Atlético-PR e São Paulo “comemoram” o fato de não serem mais inimigos fora de campo. A rivalidade entre os clubes acabou com a saída de Juvenal Juvêncio da presidência do clube paulista, ano passado.

O auge da rivalidade aconteceu na partida de ida da Copa Libertadores. Sem capacidade para 40 mil pessoas, a direção atleticana instalava arquibancada tubulares para receber o primeiro jogo da final na Arena da Baixada. Esse sonho, entretanto, não foi possível e frustra os atleticanos até os dias atuais.

Carlos Miguel Aidar (centro) é saudado por Juvenal Juvêncio (à dir.) e Carlos Augusto de Barros de Silva
Carlos Miguel Aidar (centro) é saudado por Juvenal Juvêncio (à dir.) e Carlos Augusto de Barros de Silva
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Os dirigentes do clube paulista não aceitaram jogar no local e tiveram o respaldo da Conmebol. Eugenio Figueredo, diretor uruguaio da entidade e envolvido no escândalo da Fifa, concordou e tirou a decisão da casa rubro-negra. O jogo aconteceu no Estádio Beira-Rio e terminou empatado por 1 a 1.

“Não tinha clima ruim com o São Paulo. Tinha com o Juvenal Juvêncio. Nos roubou o Dagoberto na mão grande. Nos tirou o jogo da Baixada. Um tempo depois disse para ele que a fotografia do São Paulo campeão da Libertadores de 2005 era fruto de corrupção”, afirmou Mario Celso Petraglia ao Fox Sports, há quase um mês.

Com a entrada de Carlos Miguel Aidar, as duas diretorias conversam normalmente e possuem boa relação nos bastidores. O mandatário rubro-negro, inclusive, admitiu que negociaria atletas atualmente com o ex-rival – algo que não era imaginado após as idas de Dagoberto e Aloísio Chulapa na década passada, em transferências polêmicas.

Um exemplo do bom convívio aconteceu recentemente no caso Nathan. O meio-campista, vendido ao Chelsea-ING, teve um certo interesse do São Paulo e, na época em que tentava sair do clube paranaense na Justiça, Aidar telefonou para Petraglia e informou que não tentou aliciar o jogador e que, por respeito ao presidente, não negociou com o atleta.

Relação estremeceu em 2014

Em nota oficial, Atlético-PR do presidente Mario Celso Petraglia chamou o São Paulo de "bambis" ano passado
Em nota oficial, Atlético-PR do presidente Mario Celso Petraglia chamou o São Paulo de "bambis" ano passado
Foto: Fabricio Escandiuzzi / Especial para Terra

Apesar da nova amizade, um caso no ano passado irritou o São Paulo. Após o empate pelo Campeonato Brasileiro por 2 a 2, em Uberlândia, o Atlético-PR postou uma nota oficial reclamando da arbitragem polêmica.

Mais do que isso. O texto no site atleticano chamava o adversário de “bambis”, apelido homofóbico dado por torcidas rivais. A postagem desagradou os são-paulinos na época, que não continuaram a polêmica justamente por Aidar ter dado declarações polêmicas logo após assumir a presidência.

 
Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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