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Libertadores

Corinthians promete brigar por punições a rivais: "não nos calaremos"

27 fev 2013 - 09h55
(atualizado às 12h43)
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<p>Diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, prometeu denunciar todas as irregularidades da Libertadores </p>
Diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, prometeu denunciar todas as irregularidades da Libertadores
Foto: Djalma Vassão / Gazeta Press

O Corinthians prefere evitar falar abertamente sobre um possível conflito com a Conmebol, mas optou por uma postura crítica à entidade. Sabendo que pode entrar em rota de colisão, o diretor de futebol do clube, Roberto de Andrade, prometeu cobrar a organizadora da Copa Libertadores e brigar para que seus rivais também sejam punidos pelo regulamento.

"Precisou morrer um garoto para a gente tentar acertar as coisas no futebol. A única maneira de fazermos algo para tentar melhorar a situação é se começarmos a falar. Se começarmos a cobrar publicamente os responsáveis pelo evento. Quem cria o evento é responsável por ele. Não pode fugir dessa responsabilidade e sair punindo os outros. Ou pune-se todos, ou pune-se ninguém. ", afirmou o dirigente.

"Nós vamos falar. Não vamos nos calar. Tudo o que tiver errado virá a opinião pública. Se for necessário o Corinthians parar o jogo, porque tem alguma coisa errada, nós faremos. Nós queremos que o regulamento seja cumprido e deixar o time jogar dentro de campo", disparou Andrade.

O diretor de futebol alvinegro repetiu que concorda com uma eventual punição definitiva ao Corinthians, mas adotou um argumento agressivo para que também haja punições aos outros times que disputam a competição. "E os outros, o regulamento só vale para nós? Temos que fazer alguma coisa", ressaltou. O clube pretende encaminhar à Conmebol imagens de várias partidas com uso de sinalizador na Copa Libertadores. "É só ver qualquer jogo da Libertadores para ver os estádios repletos de sinalizadores", disse.

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"Estamos punidos pela consequência e não pela causa. Nossa posição é de cobrar e exigir que as coisas funcionem conforme o regulamento. Se não vamos rasgar o regulamento. Não se brinca com regulamento, regulamento se cumpre. É isso que queremos!", destacou.

O treinador Tite também adotou um discurso de cobrança. "O que podemos contribuir para melhorar a situação? Esse é o grande detalhe de tudo isso. Qual é o meu papel nisso tudo? Não é minimizar tudo, não. Tem que haver culpados e tem que haver punições para a coisa melhorar. Esse é o nosso papel: não deixar que aconteçam situações iguais e denunciar. E isso eu vou trazer para minha vida, essa é a grande mensagem", afirmou o comandante alvinegro, ressaltando que não ficará mais quieto e que irá denunciar "situações ruins" no futebol.

<p>Tite também foi crítico e afirmou que não ficará "mais quieto" com irregularidades na Copa Libertadores</p>
Tite também foi crítico e afirmou que não ficará "mais quieto" com irregularidades na Copa Libertadores
Foto: Djalma Vassão / Gazeta Press

"Eu não vou pactuar e sim vou denunciar qualquer situação ruim. Desde pimenta no olho para entrarmos em campo, como aconteceu contra o Emelec (na Copa Libertadores do ano passado), ou outras situações novas que acontecerem. Não vou mais ficar quieto. Vou abrir a boca mesmo! Não vou aguentar cusparada no meu pescoço para estar trabalhando. Não vou aguentar mais, vou denunciar", disse Tite, exaltado.

Esse comportamento de cobrança fez Roberto de Andrade ser questionado sobre o medo de represálias por parte da Conmebol. O dirigente se mostrou disposto a correr os riscos e ressaltou que "seria o fim do mundo" pagar em campo por cobrar melhores condições de segurança.

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"Não estou peitando ninguém. Não estou desafiando ninguém, isso não existe. Só estou cobrando que o regulamento seja cumprido. Se existe para um, existe para todos. Seria o pior dos mundos sofrer consequências em campo por reclamar que o regulamento não está sendo cumprido. Não estamos afrontando ninguém, mas vamos ficar de olho", avisou o dirigente.

Questionado se procurou outros clubes brasileiros para reforçar a cobrança à Conmebol, Andrade afirmou que não conversou com outros dirigentes, mas espera que os rivais sigam a mesma conduta. 

"Não procurei ninguém e não vou procurar. Quem estiver interessado e quiser que as coisas melhorem um pouco podem abraçar a ideia e passar a exigir que as coisas sejam feitas de formas corretas. É o que esperamos. Não precisamos de ninguém para colocar nossas ideias e pensamentos. Quem achar que deve ir pelo mesmo caminho, será aceito de bom grado", concluiu.

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Fonte: Terra
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