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Corinthians vê injustiça reparada, mas reclama de punição "excessiva"

7 mar 2013 - 17h14
(atualizado às 17h17)
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Advogado disse que portões fechados contra o Millonarios foi "injustiça"
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

O Corinthians não aceitou a punição que lhe foi imposta pelo comitê disciplinar da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) nesta quinta-feira, pela morte do adolescente Kevin Beltrán Espada na partida contra o San José, em Oruro, na Bolívia. Embora o clube tenha sido autorizado a receber torcedores nos jogos em que for mandante, o advogado Luís Felipe Santoro declarou, em entrevista ao SporTV, que o time pode recorrer da proibição de fãs entrarem no estádio como visitante em competições continentais.

Inicialmente, como medida cautelar pela morte de Kevin Beltrán, atingido por um sinalizador que teria sido disparado pela torcida corintiana em Oruro, a Conmebol havia decidido que o Corinthians não poderia ter torcida em nenhuma partida desta edição da Copa Libertadores da América. Depois do julgamento desta quinta, o clube do Parque São Jorge foi liberado para receber torcedores em casa. Nos jogos fora, entretanto, a pena aumentou para 18 meses.

"Quanto aos portões fechados, foi reparada uma injustiça”, afirmou Santoro. Na semana passada, o Corinthians venceu o colombiano Millonarios por 2 a 0 em um Pacaembu vazio, com apenas quatro torcedores nas arquibancadas – eles haviam conseguido uma liminar judicial para entrar no estádio.

Contudo, Santoro deixou no ar a possibilidade de o Corinthians recorrer da nova punição que foi imposta pela Conmebol. “Entendemos que 18 meses é uma pena excessiva. Tão logo recebermos a decisão fundamentada, analisaremos”, destacou.

A equipe alvinegra, de qualquer forma, poderá receber torcedores na próxima partida do Grupo 5 da Libertadores. Na quarta-feira, 13 março, o Corinthians enfrenta o mexicano Tijuana, pela quarta rodada da chave, em jogo marcado para as 22h (de Brasília).

Fonte: Terra
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