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Libertadores

Corintianos se revoltam com "pena absurda", mas pedem punição a culpados

22 fev 2013 - 10h56
(atualizado às 11h05)
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<p><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: verdana, geneva, arial, helvetica, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: normal;">Doze torcedores corintianos estão detidos na Bolívia; na esfera esportiva, clube foi punido com proibição à torcida na Libertadores</span></p>
Doze torcedores corintianos estão detidos na Bolívia; na esfera esportiva, clube foi punido com proibição à torcida na Libertadores
Foto: AP

Enquanto a diretoria estuda a melhor defesa para reverter a pena imposta pela Conmebol na noite da última quinta-feira, torcedores corintianos nos arredores do Parque São Jorge manifestaram suas opiniões de forma unânime: o fechamento dos portões em todos os jogos do Corinthians na Copa Libertadores por 60 dias foi exagerado, mas os responsáveis pelo lançamento do sinalizador que matou o garoto boliviano Kevin Espada no jogo contra o San José, em Oruro, devem ser punidos exemplarmente.

"A punição da Conmebol é absurda. Quem comete um crime deste tem que ser punido e preso. Se levou uma arma para o estádio é porque já tinha uma intenção. Se fosse corintiano de verdade, pensaria que tem uma família do outro lado. Mas punir a agremiação toda é um absurdo. Tem que punir os responsáveis pelo crime sem perdão", disse o industrial Mario Jorge, 70 anos. Ele não costuma ir a estádios por medo de violência e só levou um de seus 12 netos ao Pacaembu para acompanhar uma partida de torcida única.

Opinião parecida tem o taxista Djalma José Duarte, 32 anos. O torcedor acredita que a Conmebol está usando pesos diferentes para coibir a violência e os problemas extracampo do futebol no continente e, como justificativa, lembrou da final da Copa Sul-Americana de 2012. O jogo no Morumbi foi interrompido no intervalo depois que jogadores do Tigre alegaram terem sido agredidos por seguranças e funcionários do São Paulo no caminho do vestiário. Não houve punição.

Lateral aceita exclusão do Corinthians da Libertadores:

"Não concordo. O responsável pelo jogo é a Conmebol. Quando aconteceu a confusão com o São Paulo não aconteceu nada. Agora também não tinha que ter punição ao clube. Só os culpados devem ser punidos", argumentou.

Já a executiva de vendas Jennifer Aline Moura da Silva, 26 anos, entende o problema como reflexo da liberdade concedida às torcidas organizadas. Entre os 12 torcedores detidos na Bolívia sob acusação de participação no homicídio, um deles é diretor da Gaviões da Fiel e outros são membros da Pavilhão 9. As torcidas manifestaram pesar pela morte de Kevin Espada, mas negam envolvimento no caso.

"Não acho justo (a punição da Conmebol). Não vai adiantar e não vai servir como lição. É capaz de causar mais transtornos ao clube porque a torcida organizada pode se irritar e quebrar tudo. A punição deveria ser só cadeia para quem atirou o sinalizador", completou.

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Fonte: Terra
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