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Defesa "milagrosa" de Victor completa um ano nesta sexta

30 mai 2014 - 07h48
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Victor defendeu um pênalti aos 48 minutos do segundo tempo
Victor defendeu um pênalti aos 48 minutos do segundo tempo
Foto: Yuri Edmundo / Gazeta Press

O dia 30 de maio está definitivamente no calendário oficial de todo atleticano. Foi neste dia que o goleiro Victor fez defesa milagrosa em pênalti cobrado aos 48 minutos do segundo tempo, garantindo o empate diante do Tijuana e a classificação do Atlético-MG para as semifinais da Libertadores. Nesta sexta-feira, o lance, que tornou Victor um "santo" entre os alvinegros, completa um ano.

A jogada fundamental para o título da Copa Libertadores do Atlético-MG teve muita tensão envolvida. A decisão era contra o Tijuana, do México, e a torcida estava extremamente confiante. A primeira partida entre as equipes, válida pelas quartas de final, tinha terminado com empate, por 2 a 2. Os dois gols fora de casa deram aos atleticanos uma teórica tranquilidade, pelos tentos longe de seus domínios.

O cenário criado pela torcida alvinegra era de terror. Embalados pelo tradicional canto “caiu no Horto tá morto”, as arquibancadas ficaram completamente pretas e brancas com máscaras da morte – simbolizando um dia de terror para a equipe mexicana.

O que aconteceu em campo, entretanto, foi o contrário. O Tijuana não se assustou com a morte e partiu com vontade de degolar o Galo – mascote do Atlético-MG. Ainda no primeiro tempo, abriu o placar com Riascos e assustou a torcida preto e branca.

Das arquibancadas, a situação se mostrava tensa: além de perder no placar o Atlético-MG não conseguia mostrar a imposição tradicional no estádio. Foi quando duas estrelas decidiram aparecer. O meia Ronaldinho faz uma boa jogada pela ponta direita e cruzou na medida para o zagueiro Rever empatar a contagem.

O placar já conquistado, 1 a 1, era o bastante para a classificação alvinegra. Mas aos 45, quando o jogo parecia que teria um final feliz para os atleticanos, veio terror. Após lançamento na área do Atlético-MG, Leonardo Silva tentou tirar a bola e acabou chutando o atacante do Tijuana fazendo pênalti.

Riascos, que tinha marcado o primeiro gol, teve a missão de cobrar a penalidade e garantir a classificação para o Tijuana. Ele partiu para a bola e decidiu concluir a cobrança no centro do gol, com força, para garantir que não teria possibilidade do arqueiro atleticano pegar. A perna esquerda de Victor, porém, estava no lugar certo. O goleiro do Atlético-MG caiu para a direita, mas o pé esquerdo alcançou a bola e tirou.

No minuto seguinte o jogo acabou e a classificação aconteceu. Após o apito final o camisa 1 do Atlético-MG chorou. Victor fez uma bela defesa, garantiu a classificação para as semifinais da Copa Libertadores e não conseguiu segurar a emoção. Ele disse que ainda lembra de detalhes daquele lance.

“Foi a mais importante (defesa). A partir dali o Atlético-MG seguiu forte na luta pelo título da Libertadores. Memória ainda recente, lembro de cada detalhe daquela noite, início da jogada, o juiz assinalando pênalti, conversa com os jogadores, tudo muito fresco na memória, daquele momento importante não só para mim, quanto para o clube e torcida”, concluiu.

Vale lembrar que, além da defesa nas quartas de final, Victor ainda agarrou pênaltis nas semifinais e finais e ajudou o Atlético-MG na conquista da taça. Até hoje o atleta é homenageado por torcedores alvinegros que o agradecem pela defesa “milagrosa”.

Fonte: Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra
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