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Em viagem, deputado ligado a bolivianos tenta libertar corintianos presos

9 mar 2013 - 11h31
(atualizado às 12h43)
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O deputado federal Walter Feldmann (PSDB-SP) acrescentou uma missão à passagem pela Bolívia: libertar os corintianos detidos e acusados pela morte do jovem Kevin Espada durante partida entre o Corinthians e o San José, em Oruro, pela Copa Libertadores da América. Com trabalho ligado à comunidade boliviana no Brasil, ele espera usar a influência para ter sucesso.

Feldman é membro da CPI do Trabalho Escravo e se aproximou da comunidade boliviana no Brasil ao se deparar com o abuso constante de imigrantes do país sul-americano, principalmente em oficinas têxteis em São Paulo. A investigação, que conta com o apoio do presidente boliviano, Evo Morales, levou um grupo de deputados ao país para conhecer as ações locais para erradicação do trabalho escravo.

"Não há nenhum indício consistente que demonstre a culpa de algum desses torcedores. Sete estavam fora do estádio durante o ocorrido, não há nenhuma confirmação de caráter material ou visual que confirme qualquer participação dos 12 jovens", disse Walter Feldman. Os brasileiros estão detidos desde 21 de fevereiro, quando um sinalizador atirado pela torcida atingiu o rosto e matou o jovem Kevin Espada, 14 anos, durante o empate por 1 a 1 com o San José.

Há uma semana, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota esteve na Bolívia, pedindo às autoridades bolivianas que garantam "o pleno direito de defesa para os brasileiros e condições dignas na prisão". Neste sábado, Feldman relatou seu contato com os presos. "Falei com dois torcedores. Nos revelaram condições muito delicadas, desumanas e degradantes, principalmente para cidadãos inocentes", disse.

O deputado federal disse ainda ter "esperança" da libertação, afirmando, que, no entanto, caso a situação não mude, apresentará na Câmara um requerimento pela formação de uma comissão especial para verificar as condições da prisão onde estão presos os torcedores.

Dois dos detidos continham vestígio de pólvora nas mãos e foram indiciados por homicídio, sendo os outros dez acusados de cúmplices. Os brasileiros fizeram apelação para tentar a liberdade, mas o julgamento, previsto para sexta, foi remarcado para terça. Quatro dias depois da tragédia, um membro da Gaviões da Fiel menor de idade admitiu ser o autor do disparo, confissão que não mudou a situação dos 12 detidos na Bolívia.

Com informações da Efe

Fonte: Terra
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