"Exterminador de gigantes", Romarinho supera medalhões e vira xodó
- Diego Garcia
- Direto de Buenos Aires (Argentina)
O atacante Romarinho está mesmo à vontade com a camisa do Corinthians. Primeiro, entrou em campo no clássico contra o arquirrival Palmeiras, que atuava com quase todos os titulares diante de um time alvinegro formado por suplentes, e fez dois golaços que garantiram a vitória por 2 a 1. Depois, apareceu no fim e empatou duelo contra o Boca Juniors, pela final da Copa Libertadores. Um verdadeiro "exterminador de gigantes".
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Detentor de seis taças continentais no currículo, o Boca tem que ser respeitado quando atua em seus domínios, a lendária Bombonera, de Buenos Aires. Mas Romarinho não quis nem saber dos gritos apaixonados de 48 mil endiabrados argentinos, que gritavam como loucos por toda a partida e empurravam os xeneizes ao ataque.
Foi aos 40min que Romarinho recebeu passe de Emerson e deu por cobertura, na saída do goleiro Orión, deixando o Corinthians novamente em igualdade no placar. Um gol de quem conhece a coisa, apesar de apenas 21 anos de idade. Em Buenos Aires, aliás, o jogador é confundido como "filho de Romário" graças ao nome que faz referência ao tetracampeão do mundo com o Brasil.
O curioso é que Romarinho pegou apenas uma vez na bola por todo o jogo. Foi na finalização do histórico gol, que empatou tudo e deixou o Corinthians com a mão na taça da Libertadores. O jovem atacante não realizou mais nenhum outro critério no confronto. Só deu um chute a gol e ficou menos de 3 segundos com a bola nos pés, no que representa o maior índice de aproveitamento da história do Footstats: eficiência de 100%.
Os três gols de Romarinho pelo Corinthians, aliás, quebram uma marca curiosa e o fazem superar "medalhões" consagrados. Em quatro jogos, o atleta conseguiu superar os pífios dois tentos feitos por Adriano em sua passagem pelo Corinthians, além de igualar o número de vezes que Liedson balançou as redes na temporada. E não foram simples gols os de Romarinho: foram "apenas" contra Palmeiras e Boca Juniors. Será que nasce um ídolo?