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Libertadores

Gobbi diz que tragédia foi "fatalidade" e coíbe conclusões prematuras

21 fev 2013 - 15h10
(atualizado às 15h55)
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<p>Policiamento esteve presente entre os torcedores, mas não evitou a tragédia</p>
Policiamento esteve presente entre os torcedores, mas não evitou a tragédia
Foto: AP

O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, afirmou nesta terça-feira que a tragédia ocorrida durante o empate com o San José pela Copa Libertadores da América na quarta, quando um torcedor do time boliviano morreu atingido por um sinalizador atirado pela torcida corintiana, foi uma "exceção" e coibiu conclusões prematuras. O dirigente afirmou que apoia as investigações e que crê em desfecho positivo.

"O que nos resta, diante do fato posto, é primeiro dizer que é prematuro que se conclua qualquer coisa. O Corinthians tem certeza que as autoridades da Bolívia são plenamente capazes de, em uma investigação, apurar e descobrir as causas e circunstâncias do que ocorreu", afirmou Gobbi, no CT Joaquim Grava, em São Paulo.

O caso não paralisou o jogo na noite de quarta, mas causou comoção na Bolívia. Doze torcedores corintianos presentes no estádio estão detidos suspeitos de causar a morte de Kevin Douglas Beltrán Espada, 14 anos. O sinalizador atirado acertou o rosto do menino, que teve morte instantânea e chegou a perder massa encefálica. Dirigentes do Corinthians estavam sentados próximos ao local da tragédia.

"Nós, quando vamos a um campo de jogo, não vamos para uma fatalidade, vamos fazer lazer, e ontem (quarta) foi uma exceção", apontou Mário Gobbi. "O que eu tenho visto pelas redes, por jornais e vídeos, me parece que foi um acidente involuntário, quando um torcedor foi soltar os fogos. Não posso crer que alguém vá em um jogo de futebol para matar outro. Se eu acreditar 100% nisso, preciso sair do futebol", continuou.

Gobbi afirmou que a embaixada do Brasil na Bolívia está envolvida na situação dos torcedores detidos e reforçou que não há indícios de que o crime foi premeditado.

"Cada um estava no seu lugar comemorando, torcendo, foi uma fatalidade. Se tivesse havido um entrevero, uma briga, um mal estar entre as torcidas, aí poderia se cogitar que alguém agiu com dolo. Não dá para acreditar nisso em um ambiente tão tranquilo", apontou.

Fonte: Terra
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