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Pancadaria comeu! Juiz do Inter vai de "liberal" a rígido

28 mai 2015 - 08h51
(atualizado às 08h53)
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Na noite da última quarta-feira, os nervos estavam à flor da pele no Beira-Rio. O Internacional precisava de ao menos um gol para ter a chance de disputar a vaga para a semifinal da Libertadores nos pênaltis e os colomianos entraram em campo dispostos a segurar o resultado. Mas, desde o começo, a partida foi marcada por lances violentos sem qualquer punição do árbitro chileno Victor Carrillo. A violência aumentou por falta de controle da arbitragem, que tomou atitude mais dura nos últimos 30 minutos, culminando com a expulsão de dois jogadores do Santa Fe no segundo tempo -  o fato contribuiu para que os colombianos tomassem o gol da desclassificação.

Se tivesse controlado o jogo desde o começo, talvez a violência dentro de campo não tivesse chegado ao patamar que se viu no Beira-Rio e, consequentemente o resultado teria sido outro com ambas as equipes com 11 em campo.

Duelo foi quente e com entradas duras
Duelo foi quente e com entradas duras
Foto: Nabor Goulart / AP

Logo aos 10min da primeira etapa, Sasha saiu do campo mancando depois de uma dura entrada de Anchico do Santa Fe, e teve que ser substituído por Valdívia aos 14min. Este mesmo jogador colombiano só foi expulso no segundo tempo depois de levar dois amarelos por duas faltas duras contra Valdívia.

“Eu apanhei bastante, o zagueiro deles era bastante forte, quando ele vinha, vinha para quebrar tudo logo, mas é normal, eu estou ali para passar por ele e ele para bater”, afirmou Valdívia.

Arbitragem do jogo em Porto Alegre chamou a atenção nesta quarta-feira
Arbitragem do jogo em Porto Alegre chamou a atenção nesta quarta-feira
Foto: Lucas Uebel / Getty Images

Ainda no primeiro tempo, D’Alessandro foi empurrado depois de reclamar de uma falta não marcada quando tentou passar entre dois defensores colombianos. O auxiliar Johnny Bossio chegou a levantar a bandeira, mas, quando foi consultado pelo árbitro por conta da confusão, não reportou o que aconteceu e nada foi marcado.

Apesar das recorrentes jogadas duras, o primeiro cartão amarelo só foi dado aos 23min da primeira etapa ao colombiano Luis Páes por reclamação. “O que bateram no Valdívia, o que bateram no Sahsa, para falar dos guris, foi uma coisa desproporcional, mas apesar disso, está ai uma grande atuação de todos”, disse o presidente do Internacional, Vitório Piffero.

No segundo tempo, a situação ficou ainda mais tensa, e a pressão exercida pelo Internacional contra o Santa Fe deixou o jogo mais nervoso. O técnico colorado Diego Aguirre se revoltou com as faltas que viu em campo e acabou expulso pelo árbitro aos 18min do segundo tempo.

Diego Aguirre reclamou com a arbitragem e foi expulso no segundo tempo
Diego Aguirre reclamou com a arbitragem e foi expulso no segundo tempo
Foto: Jefferson Bernardes / AFP

A partir de então, as faltas mais duras passaram a ser marcadas com mais rigor pelo árbitro peruano, o que acarretou na expulsão dos dois jogadores colombianos que já tinham acumulado amarelo ao longo do jogo. “No segundo tempo merecemos mais e quando eles tomaram os cartões (vermelhos)... ganhamos merecidamente”, comemorou Diego Aguirre.

Com isso, o Inter, que já pressionava o Santa Fe em seu campo de defesa, teve ainda mais liberdade. Prova disso foram os 11 escanteios marcados no segundo tempo até o momento do gol de Rafael Moura.

O próprio lance que gerou o escanteio foi polêmico, uma vez que, antes de sair, a bola teria batido em Lisandro Lópes. Mas o auxiliar Johnny Bossio não marcou tiro de meta e deu o escanteio. Depois do jogo, os jogadores colombianos cercaram o juiz reclamando muito. Carrillo teve que deixar o campo acompanhado da polícia.

Fonte: Terra
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