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Inter vence, mas será que convenceu na Libertadores?

16 jul 2015 - 08h38
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A principal dúvida do colorado que foi ao Beira-Rio na quarta-feira acompanhar a volta do Internacional à Copa Libertadores era se o time teria o mesmo desempenho de partidas anteriores, como se viu contra o Atlético-MG e o Santa Fé. Durante a pausa na competição a equipe colorada amargou derrotas dentro de casa no Campeonato Brasileiro, o que despertou uma desconfiança sobre a real consistência colorada.

Para o retorno à competição continental o desafio era o mexicano Tigres, que contava com o ex-colorado Rafael Sobis e com inusitado reforço de Andre Pierre Gignac, vice-artilheiro do Campeonato Francês. Logo nos primeiros minutos o Internacional fez o que se esperava: atacou com força e contou com os erros da equipe mexicana para marcar dois gols convertidos por D´Alessandro e Valdivia. Tudo isso nos 15 primeiros minutos.

“Eles estavam se preparando, sabiam da dificuldade que tivemos no Brasileiro, das duas derrotas em casa... A gente sabia que ia ter dificuldade, mas nossa maior vantagem era saber que estávamos jogando dentro de casa com o apoio da torcida, por isso sabíamos que íamos ter que dar uma blitz neles, forçar o erro deles”, contou Alan Costa ao analisar a partida.

De volta ao início do primeiro tempo, parecia que estava tudo definido. Os mexicanos voltariam para casa com um chocolate? O ritmo de jogo imposto pela equipe colorada dava a impressão que era uma questão de tempo até as redes do goleiro Guzmán serem balançadas mais uma vez.

Mas não foi bem isso que aconteceu.

Depois do segundo gol de Valdívia por cobertura - e com a ajuda de mais uma falha vergonhosa da zaga mexicana – os mexicanos se encontraram no jogo. O Tigres passou a reagir até conseguir descontar aos 23 minutos com um gol de Hugo Ayala, que marcou de cabeça no canto esquerdo de Alisson, após um cruzamento de Sobis.

O Inter teve que se esforçar para segurar os mexicanos até o final da primeira etapa. O Tigres teve pelo menos outras duas chances com Rafael Sobis. “A queda não foi por nada físico, a gente sabe que não pode jogar o tempo todo assim, a gente sabe que nos 20 min começamos no ritmo muito alto e depois baixamos um pouco...”, avaliou o lateral William.

No segundo tempo os mexicanos não deram trégua e seguiram criando chances reais contra o Internacional. Mas aos 10 min Hugo Ayala foi expulso ao receber o segundo amarelo por uma falta cometida contra Lisandro López.

Parecia que as coisas iam melhorar para o Internacional. A expulsão foi comemorada com um gol pela torcida. Mas o tempo foi passando e o Internacional não conseguiu fazer valer a superioridade numérica.

D'Alessandro foi mais uma vez decisivo para o Inter
D'Alessandro foi mais uma vez decisivo para o Inter
Foto: Gustavo Granata / EFE

Os mexicanos pareciam ter percebido isso, e já se contentaram com o resultado. O Internacional também. Na segunda etapa o jogo chegou a ficar chato. Poucas eram as chances e longas eram as pausas a cada falta, substituição ou atendimento médico.

Mas, justiça seja feita, o Internacional voltava à Libertadores depois de enfrentar uma peregrinação de seus principais jogadores ao departamento médico. Nomes como D’Alessandro, Sasha, Nilmar, Alisson, Juan e Alex são alguns dos que tiveram problemas.

Por conta disso, até o presidente do clube, Vitório Piffero, admitiu falta de ritmo na equipe. Some-se a isso uma equipe que teve que ser comandada dentro de campo por Enrique Carrera, auxiliar técnico de Diego Aguirre, que cumpre suspensão de três jogos.

“Pode ter faltado ritmo, mas só ficaram jogadores à disposição agora. O Sasha jogou um pouco no último jogo, não deu para o Juan jogar e na próxima semana estaremos melhor, com mais ritmo e com todo o plantel.... acho que eu concordo que faltou um pouco de ritmo, mas na minha avaliação foi por esse motivo, porque foram muitas as lesões nesse período”, afirmou o presidente.

Mas de acordo com os jogadores e equipe técnica, o resultado foi positivo até mesmo porque o Tigres é uma equipe que ganhou reforços e que já apresentava um bom desempenho na competição.

Mas de qualquer forma, apesar da vitória, ainda ficou a dúvida na torcida: será que o Inter voltará a jogar como o time que há bem pouco tempo parecia quase uma unanimidade quase se falava em levar o tricampeonato para casa?

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Fonte: Terra
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