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Libertadores

Kleina vê Palmeiras desentrosado, sem competitividade e titubeando

28 fev 2013 - 23h10
(atualizado em 1/3/2013 às 00h51)
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<p>&quot;Demoramos a entrar no jogo. Competimos pouco, demoramos a competir forte&quot;, disse&nbsp;Kleina</p>
"Demoramos a entrar no jogo. Competimos pouco, demoramos a competir forte", disse Kleina
Foto: AP

Gilson Kleina não fez muitos esforços para defender a equipe do Palmeiras após a derrota por 2 a 0 para o Libertad, nesta quinta-feira no Paraguai, pela segunda rodada do Grupo 2 da Copa Libertadores da América. O treinador reconheceu as falhas apresentadas pelo time ao longo dos 90 minutos no Estádio Nicolás Leoz, em Assunção. 

Os primeiros 30 minutos de jogo, que tiveram um gol do Libertad e outros dois anulados por impedimento, expuseram os argumentos do treinador. "Demoramos a entrar no jogo. Competimos pouco, demoramos a competir forte. Isso nos custou caro", lamentou, lembrando que Núñez não foi atrapalhado para cruzar, assim como Velázquez para cabecear e abrir o placar aos 11min. "No primeiro gol, eram três na bola. Foi um lance decisivo."

A jogada simbolizou como a teoria indicada por Kleina não foi colocada em prática. Foi assim durante o jogo todo. Núñez cansou de receber bolas para chutar ou fazer cruzamentos e Moreira avançou como quis pela direita, assim como Samudio pela esquerda. Tudo bem organizado por Guiñazú, argentino ex-Internacional, lançando com Mendieta também avançando como opção para fazer Velázquez atuar como centroavante na área.

"Sabíamos que eles jogam em profundidade com o Núñez, que é muito bom, e foi o que aconteceu. Toda hora eles alongavam a bola, o lado deles é muito forte, passamos a semana toda falando do flanco direito deles, com o Moreira. E titubeamos na bola viajada", comentou o técnico. "Se eliminássemos a nascente, com o Guiñazu, melhoraria", analisou. 

O gol que fechou o placar, ainda aos 9min do segundo tempo, quando Henrique estava fora de campo porque seu nariz estava sangrando, enervou a equipe e dificultou mais os trabalhos para superar o Libertad. "Tivemos chances, bola na trave. Mas, depois do segundo gol, faltou reação", disse Kleina, recordando do chute de Wesley no poste no fim do primeiro tempo.

Diante de tantos problemas, Kleina se justifica pela reformulação ocorrida no Palmeiras após o rebaixamento no Brasileiro do ano passado. Nesta quinta-feira, por exemplo, Kleber estreou entrando no intervalo e jogou 48 minutos mesmo sendo preparado para atuar no máximo 25 - ele recentemente se recuperou de uma lesão muscular. 

"Perdemos para um grande time, bem montado, junto há alguns anos, com meninos que subiram e amadureceram. Nós ainda estamos estreando jogadores, não dá para dizer que não fazemos. Mas até o time se apegar... pagamos um preço por isso", constatou o treinador.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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