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Libertadores

L. Abreu e Recoba decidem empate do Nacional-URU com Barcelona-EQU

12 fev 2013 - 22h12
(atualizado às 22h24)
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<p>Nacional-URU e Barcelona-EQU fizeram jogo emocionante até o fim</p>
Nacional-URU e Barcelona-EQU fizeram jogo emocionante até o fim
Foto: EFE

Grandes jogadores, clima quente, emoção, raça, gol no fim e polêmica. A abertura da fase de grupos da Copa Libertadores teve todos ingredientes que costumam apimentar a competição. O Nacional-URU recebeu o Barcelona-EQU em Montevidéu e, com dois gols no segundo tempo, arrancou um empate por 2 a 2. Os veteranos Loco Abreu e Álvaro Recoba foram fundamentais no resultado e por pouco não conquistaram uma virada heróica. Com o empate, os dois times ficaram com um ponto no Grupo 1, que ainda tem Boca Juniors e Toluca.

Uma surpresa no Uruguai começou a ser desenhada aos 17min. Mais recuado, o Barcelona-EQU saiu para o ataque aos poucos e, em uma dessas tentativas, conseguiu um belo gol. Damián Diaz viu a bola pingar fora da área e resolveu arriscar um belo chute, que entrou sem dar chance para o goleiro.

O lance deixou o Nacional surpreso. O time uruguaio se perdeu em campo e acabou sofrendo o segundo gol na sequência. Nazaredo aplicou um belo drible, entrou na área e, de frente para o goleiro, teve frieza para tocar para trás. Lá estava Ariel Nahuelpan, ex-Coritiba, que apenas empurrou a bola para a rede.

Os times foram para os vestiários com 2 a 0 no placar e nada mudou no começo do segundo tempo. Por isso, aos 11min, o técnico do Nacional resolveu apostar nos veteranos Recoba e Loco Abreu para mudar o jogo. A pressão realmente aumentou e deu resultado: após cobrança de escanteio na esquerda, Loco Abreu cabeceou e diminuiu a vantagem dos equatorianos.

A situação poderia ter ficado melhor para o time da casa aos 29min, quando Perlaza foi expulso por confusão na pequena área com Loco Abreu. Mas Lembo, do Nacional, também recebeu o vermelho de uma maneira inusitada - ele recebeu o segundo cartão amarelo, mas o juiz demorou cerca de três minutos para perceber que deveria sacar o uruguaio de campo. No meio de toda essa confusão, os jogadores discutiram diversas vezes e criaram um clima tenso em campo.

O jogo ficou ainda mais aberto, e o Barcelona-EQU poderia ter ampliado a vantagem. Além de desperdiçar oportunidades de frente para o gol, o clube ainda reclamou de um pênalti não marcado em Díaz. E no final o time visitante acabou castigado, pois Recoba descolou um cruzamento incrível para o gol do empate de Alonso, de cabeça. Como se não bastasse de emoção, Ariel ainda perdeu uma oportunidade de frente para o goleiro, e Recoba poderia ter virado o jogo com um gol de cabeça, mas por centímetros não alcançou a bola.

Fonte: Terra
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