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Libertadores: veja 7 erros da queda precoce dos brasileiros

10 abr 2014 - 12h14
(atualizado às 12h22)
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<p>Flamengo perdeu no Maracanã lotado e foi eliminado pelo León</p>
Flamengo perdeu no Maracanã lotado e foi eliminado pelo León
Foto: Reuters

Com três times eliminados na fase de grupos, o Brasil teve seu pior desempenho na Copa Libertadores em termos de pontuação desde a temporada 2002. Flamengo, Botafogo e Atlético-PR são os times que ficaram pelo caminho precocemente, falhando no objetivo de terminar entre os dois melhores de suas chaves. O Terra analisa sete motivos que levaram à desclassificação do trio.

1. Saída de jogadores-chave

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Com uma competição tão importante e difícil como a Libertadores pela frente, os três times eliminados perderam jogadores-chave nas excelentes campanhas que fizeram em 2013. O Flamengo viu seu líder e referência técnica, Elias, voltar para o Sporting de Portugal ao final do contrato de empréstimo. O Botafogo teve que aceitar a saída do craque Seedorf para ser treinador do Milan, e ainda vendeu Rafael Marques para o futebol chinês. Já o Atlético-PR perdeu destaques do time titular como Léo e Everton, e não quis renovar o contrato do meia e ídolo Paulo Baier.

2. Problemas financeiros

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Além da saída de jogadores importantíssimos, o que realmente fez com que os três times entrassem em 2014 com elencos enfraquecidos foi a falta de reforços à altura, motivada principalmente por causas financeiras. Sem dinheiro para competir, o Flamengo viu o Sporting recusar suas propostas por Elias, até o volante ser contratado pelo Corinthians. Já o Atlético-PR não conseguiu segurar alguns de seus destaques, nem fazer contratações de peso para repor as perdas. Por sua vez, o Botafogo até contratou jogadores experientes, como Jorge Wagner e Ferreyra, mas a convivência com salários atrasados não ajuda o grupo.

<p>Com estilo baseado nos cruzamentos para Ferreyra, Botafogo não conseguiu passar de fase</p>
Com estilo baseado nos cruzamentos para Ferreyra, Botafogo não conseguiu passar de fase
Foto: AFP
3. Trocas no comando

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Botafogo e Atlético-PR

O Flamengo manteve Jayme de Almeida após a recuperação do time no Campeonato Brasileiro e o título da Copa do Brasil. Já os outros dois eliminados não tiveram a sequência do ótimo trabalho de 2013. No Botafogo, Oswaldo de Oliveira levou um elenco limitado ao quarto lugar do Brasileiro, mas não permaneceu no clube por motivos financeiros, e saiu para ganhar mais no Santos. Já o Atlético-PR perdeu Vagner Mancini, que montou um time ofensivo, enérgico e empolgante para ser vice-campeão da Copa do Brasil e terceiro colocado do Brasileiro - o técnico teve desavenças com o presidente Mário Celso Petraglia, e por isso não permaneceu.

4. Apostas fracassadas

Culpados:

Atlético-PR e Flamengo

Se as principais contratações do Botafogo para 2014 tiveram desempenhos, na média, positivos - casos de Jorge Wagner e Ferreyra -, o mesmo não se pode dizer dos outros dois times que caíram. O Atlético-PR apostou em nomes sem grife, mas a maior expectativa estava sobre Adriano; o centroavante ficou mais tempo machucado que em campo, e quando jogou, mostrou falta de ritmo e condição física precária. Já o Flamengo viu Lucas Mugni fracassar com a camisa 10 e perder a vaga de titular, enquanto Elano jogou bem quando teve condições - mas sua condição física deixou o time na mão na hora decisiva.

<p>Aposta do Atlético-PR, Adriano pouco esteve em campo na Libertadores</p>
Aposta do Atlético-PR, Adriano pouco esteve em campo na Libertadores
Foto: AP
5. Sumiço dos goleadores

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Os jogadores que prometiam os gols decisivos para avançar de fase deixaram muito a desejar em 2014. No Flamengo, após temporada espetacular no ano passado, o atacante Hernane apresentou queda considerável: quatro jogos na Libertadores e só um gol marcado. Uma lesão lombar o tirou dos dois últimos confrontos. No Atlético-PR, o artilheiro do Campeonato Brasileiro, Ederson, também não conseguiu corresponder: três gols na Libertadores, mas dois deles na fase preliminar, e outro para fechar a vitória por 3 a 0 sobre o lanterna Universitario. Já no Botafogo, Wallyson encheu a torcida de esperança ao anotar três vezes na fase preliminar; na fase de grupos, porém, só fez gol na estreia, contra o San Lorenzo.

6. Derrotas em casa

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Na Libertadores, pontuar em casa é quesito básico para progredir na fase de grupos. Mas os três times tiveram tropeços em seus domínios que custaram a classificação. O Flamengo perdeu para o León na sexta e decisiva rodada, por 3 a 2, no Maracanã lotado e com atuação cheia de erros de marcação. O Botafogo caiu diante da Unión Española na quinta rodada, quando poderia confirmar em casa a classificação com antecedência. E o Atlético-PR levou 3 a 1 do Vélez em Curitiba, também na penúltima rodada, ficando com a difícil missão de definir a vaga na altitude de La Paz - acabou perdendo para o The Strongest.

7. Erros defensivos

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Nos momentos decisivos, também pesaram erros individuais dos defensores que custaram pontos preciosos para os três clubes. No Flamengo, o caso mais óbvio foi o escorregão do jovem zagueiro Samir na derrota para o Bolívar fora de casa - o lance resultou no pênalti que decidiu a derrota por 1 a 0. No Atlético-PR, o zagueiro Manoel fez um gol contra na derrota para o The Strongest na Bolívia. E no Botafogo, Dória vacilou no gol do Unión Española no empate por 1 a 1 fora de casa, ainda na segunda rodada.

Fonte: Terra
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