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M. Oliveira tem escolhas questionadas, mas defende "apostas"

15 mai 2014 - 07h56
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Everton Ribeiro lamenta jogada do Cruzeiro
Everton Ribeiro lamenta jogada do Cruzeiro
Foto: AFP

Eliminado da Copa Libertadores, o técnico Marcelo Oliveira foi muito criticado pelos torcedores e parte da imprensa pelas alterações mal sucedidas no time para a partida contra o San Lorenzo, nesta quarta-feira, que terminou com empate por 1 a 1, resultado que confirmou a desclassificação do Cruzeiro na competição continental. De uma forma geral, as queixas foram para a manutenção de Júlio Baptista e a ecalação do volante Nilton.

No meio-campo, o técnico colocou Nilton na vaga de Lucas Silva. O resultado é que o volante não atuou bem, entrou perdido na partida e foi substituído ainda no intervalo. Sem Silva, o Cruzeiro perdeu em boas trocas de passes no centro do gramado, boas viradas de jogo e não ganhou em pegada – já que Nilton não foi bem.

Outra alteração foi no ataque: Marcelo Oliveira decidiu escalar Marcelo Moreno, mas para isso sacou Ricardo Goulart, que não vive bom momento na carreira. Com isso, Júlio Baptista virou armador ao lado de Everton Ribeiro e seu rendimento foi muito ruim, sem mobilidade e pouca diferença fez ao time.

Chateado com a eliminação, Marcelo Oliveira falou das substituições que fez na equipe concluiu que é preciso arriscar em algumas situações. “Eu penso que foi uma aposta, você faz aposta, o risco é de quem está envolvido, quem não está envolvido diretamente não corre risco. O treinador tem que arriscar, tem que tentar, o Lucas Silva é um ótimo jogador, por isso é do time, eu coloquei para jogar. No último jogo eu não achei que ele foi bem, foi pior do que o normal e o Nilton vem voltando bem”, destacou.

Oliveira também falou da saída de Ricardo Goulart. “Ele também não vem jogando bem nas últimas partidas, o Júlio tem chute de fora, consegue chegar bem na área também, mas não deu certo”, acrescentou.

O treinador cruzeirense lamentou ainda o fato de ter tomado o gol muito cedo na partida, algo que complicou a vida do time e causou uma desorganização na equipe. “Acho que o gol trouxe uma desorganização no primeiro tempo, tentamos orientar, mas o time se assustou um pouco. Temos uma formação ofensiva, corremos o risco, mas foi onde temos melhor, fomos mais ao campo de ataque, era adversário argentino, ficaram ali e ganharam tempo. Fomos inconstantes nesta Libertadores”, finalizou.

Fonte: Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra
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