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Libertadores

Marin promete medidas para evitar acidentes como o da Arena Grêmio

31 jan 2013 - 13h23
(atualizado às 13h40)
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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, prometeu providências para evitar que aconteçam outros acidentes como o que feriu oito torcedores do Grêmio, nesta quarta-feira, na nova Arena do clube. O incidente aconteceu após o gol gremista na vitória por 1 a 0 sobre a LDU, durante a tradicional "avalanche" que marca a comemoração.

Torcedores gremistas passaram por um susto durante jogo do Grêmio contra a LDU
Torcedores gremistas passaram por um susto durante jogo do Grêmio contra a LDU
Foto: AFP

"Lamento o que aconteceu, ainda mais quando temos na mente a tragédia que aconteceu em Santa Maria. Vamos tomar medidas necessárias para que o torcedor tenha conforto e segurança dentro dos estádios", disse o dirigente durante lançamento da nova camisa da Seleção Brasileira de futebol, nesta quinta, no Rio de Janeiro.

Apesar de falar que tomará uma atitude, Marin não disse qual será ela. "Esse tipo de ocorrência pode afugentar o torcedor, as famílias do estádio e não é o que queremos". Apesar disso, o presidente da CBF confirmou que a Arena do Grêmio vai receber a Seleção Brasileira no amistoso contra a França, em 9 de junho, na véspera da Copa das Confederações. "Vamos tomar medidas para que tudo esteja em total segurança até lá", afirmou.

Marin informou ainda que todos os jogos que aconteçam no Brasil até o fim da semana terão que respeitar um minuto de silêncio em respeito às vítimas do Incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), no último domingo. Além disso, a Seleção vai jogar de luto contra a Inglaterra, no próximo dia 6 de fevereiro, em Londres.

Segundo informações da Rádio Gaúcha, a Promotoria de Justiça de Habitação e Defesa da Ordem Urbanística, do Ministério Público do Rio Grande do Sul, instaurou um inquérito civil para apurar as condições de segurança da Arena Grêmio. O clube gaúcho terá cinco dias para dar informações sobre os motivos do incidente, e o mesmo prazo foi dado para o Corpo de Bombeiros, a Brigada Militar e a Secretaria Municipal de Obras e Viação para que digam se a comemoração da "avalanche" está efetivamente liberada na Arena.

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Fonte: Terra
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