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Libertadores

Millonarios vê Corinthians enfraquecido sem "torcida que não se cala"

26 fev 2013 - 12h34
(atualizado às 12h39)
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O Corinthians terá que fazer sua estreia em casa na Copa Libertadores, nesta quarta-feira, diante do Millonarios (COL), sem uma de suas “marcas registradas”: o apoio do Pacaembu lotado. Com a decisão da Conmebol de manter a proibição à torcida alvinegra de entrar no estádio, o técnico da equipe colombiana, Hernán Torres, não escondeu a aprovação.

Ricardo Cabral, advogado da torcida Gaviões da Fiel, compareceu nesta segunda-feira à Vara de Infância e Juventude de Guarulhos, onde o menor H. A. M., 17 anos, vai se entregar como autor do crime de Oruro
Ricardo Cabral, advogado da torcida Gaviões da Fiel, compareceu nesta segunda-feira à Vara de Infância e Juventude de Guarulhos, onde o menor H. A. M., 17 anos, vai se entregar como autor do crime de Oruro
Foto: Bruno Santos / Terra

"É uma torcida muito importante, forte, que sempre motiva o time e não se cala. Fará falta", disse o treinador, após comandar atividade do Millonarios no CT do São Paulo na manhã desta terça-feira.

A torcida alvinegra está proibida de entrar no estádio após a Conmebol manter nesta terça a punição dada em virtude da morte do garoto Kevin Espada, 14 anos, atingido por um sinalizador disparado por corintianos no jogo contra o San José (BOL), em Oruro. Segundo Hernán Torres, toda a Colômbia está chocada com o acontecimento, que ele julgou "sem explicação".

"Na Colômbia e em todo o mundo, todos estão muito tristes. Ninguém quer que uma vida se perca em um campo de futebol. A vida humana é muito valiosa e isso não tem explicação, é amargo e triste", lamentou.

Principal nome do time colombiano, o centroavante Rentería também comentou sobre a repercussão da morte de Kevin. Na hora de falar sobre as chances do Millonarios sem ter que enfrentar a pressão da torcida corintiana, porém, o jogador foi mais reservado.

"Nos últimos dias vêm acontecendo coisas que não devem acontecer em um gramado. Temos que ir para o campo para fazer a paz, viver a festa. Mas com torcida ou não, o Corinthians é muito forte e temos que tomar muito cuidado", disse o atacante.

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Fonte: Terra
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