"Na Libertadores, o importante é ganhar de meio a zero", diz Barcos

O talento de Barcos acabou decidindo o jogo contra o Fluminense nesta quarta-feira: o jogador do Grêmio balançou as redes uma vez e participou da jogada dos outros dois gols da vitória por 3 a 0, a primeira dos gáuchos na Copa Libertadores 2013. O jogador, que marcou também na frustrante estreia com derrota por 2 a 1 para o Huachipato, comemorou o desempenho vistoso apresentado no Engenhão.

“A vitória foi importante, ainda mais depois da derrota no primeiro jogo”, disse Barcos, para quem o resultado serviu para dar mais confiança ao grupo. Ele disse que sente muito bem saindo para buscar jogo fora da área. “Acho que o entrosamento com o Vargas ainda vai melhorar muito. Mas o importante é a vitória do grupo”. Barcos afirmou que, mesmo tendo chegado há pouco tempo, se sente muito bem dentro do clube. “Parece que jogo aqui há dez anos”, disse.

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Para o atacante argentino ainda falta muito para se sentir um ídolo da torcida do Grêmio. “Na Libertadores é importante ganhar de meio a zero”, disse, com espírito guerreiro. Barcos falou que o time desde que saiu do vestiário estava mentalizado para ganhar a partida: “jogando como hoje (quarta-feira), é muito difícil que alguém ganhe da gente”

Sobre a morte do cunhado que o levou à Argentina no meio da semana, chegando ao Rio apenas na véspera do jogo, disse que é profissional. “A diretoria do Grêmio me deu todo apoio e conversei muito com o grupo e com o treinador, tomei a melhor decisão”, afirmou Barcos, que viaja novamente para o enterro do cunhado. “Minha família sabe que tenho um trabalho, sou a base da minha família e tenho que ser forte nesse momento para ajudar a todos. Vim porque amo o futebol e não queria perder um jogo como esse.”

Para o goleiro Dida, foi importante mesclar experiência de jogadores como Elano e Cris com a garotada do Grêmio. “Conseguimos neutralizar os ataques do Fluminense desde o início”, afirmou. Segundo Zé Roberto, a vitória mostra que o Grêmio montou um time para ganhar a Libertadores. “Um time não é feito apenas de euforia, mas vive de sua cultura, de sua raça e de conseguir se superar após uma derrota”, afirmou, lembrando que o time está mais vivo do que nunca na competição.