Ney Franco nega ser refém de "tática campeã", mas defende estratégia
O São Paulo ainda não conseguiu repetir nesta temporada as atuações que emplacou na reta final da Copa Sul-Americana de 2012. Mesmo assim, o técnico Ney Franco insiste no esquema tático utilizado na conquista do torneio continental, quando Lucas ainda fazia a diferença pelo clube tricolor.
Desde a saída do meia-atacante para o Paris Saint-Germain, o treinador não encontrou o substituto ideal para manter a estratégia funcionando, mas nega que esteja preso ao sistema usado em sua melhor fase no clube.
"Podemos até alterar, não ficamos presos ao sistema em função do título do ano passado. Em alguns momentos, não apresentamos um bom futebol, mas já passamos pela primeira fase da Libertadores (contra Bolívar) e não perdemos para o Atlético-MG por causa do sistema", ponderou.
A tática de Ney Franco tem apenas um jogador de armação (Jadson), um centroavante (Luís Fabiano) e dois atletas abertos na frente: pela direita (Douglas, improvisado na antiga vaga de Lucas) e pela esquerda (Osvaldo). Na prática, o treinador vê o time atuando com três atacantes, mesmo com o lateral direito deslocado para a função na frente.
Por considerar a estratégia mais ofensiva, Ney Franco não cogita mudá-la antes das duas próximas partidas da Copa Libertadores, contra The Strongest e Arsenal-ARG, ambos no Estádio do Morumbi.
"Teremos dois jogos em casa, que pedem uma equipe ofensiva, com três atacantes. Não quero dar um passo atrás por causa do tropeço contra o Atlético-MG, quando fizemos um jogo de igual para igual. Não vou ficar mexendo toda vez que o jogo tiver uma turbulência. Se passarem esses dois jogos e tiver problema, tudo bem em mudar", encerrou.
Gazeta Esportiva
