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Nobre corta regalias e avisa: "Palmeiras não é refém de organizadas"

7 mar 2013 - 16h51
(atualizado às 19h06)
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A reação do Palmeiras à confusão entre integrantes da Mancha Verde e jogadores em aeroporto na Argentina nesta quinta-feira será imediata, segundo o presidente Paulo Nobre: todas as regalias a que tinham direito serão cortadas. O dirigente anunciou, em entrevista na Academia de Futebol, em São Paulo, que cortou o diálogo com a organizada e deixou um aviso: o clube não se comportará como refém de torcedores.

Torcedor grava confusão entre palmeirenses no aeroporto; veja:

“O Palmeiras não é refém de torcida organizada, e o fato de respeitarmos todo tipo de torcedor não faz do Palmeiras refém. Até que uma medida seja tomada, todas as regalias serão cortadas”, afirmou o dirigente. Na Argentina, membros da Mancha e jogadores entraram em conflito após cobranças pela derrota por 1 a 0 pelo Tigre, na quarta, pela Copa Libertadores. Na confusão, o goleiro Fernando Prass acabou sofrendo corte no rosto e teve de ser atendido.

Os membros da organizada que foram à Argentina para acompanhar a partida não pagaram pelo ingresso no Estádio Monumental Victoria, em San Fernando. Em jogos fora de casa, era política do clube ceder entradas aos membros. Quando o time jogava em São Paulo, uma cota dos ingressos era destinada às organizadas. Segundo Paulo Nobre, essas eram as únicas regalias existentes em sua gestão.

“Eu já fui de torcida organizada, a Inferno Verde. Na minha época, esse tipo de vandalismo não acontecia. Sou a favor do diálogo. Vendíamos ingressos a esses torcedores nos jogos, deixei claro essa posição. Eles gostaríamos que pagássemos a viagem. Eu falei: se vocês viabilizarem a viagem, nós damos o ingresso; não vamos deixar vocês fora do jogo”, apontou Paulo Nobre. Segundo o dirigente, não houve custo para a ida de membros de organizadas para a Argentina. “Tínhamos 100 ingressos de cortesia".

O dirigente ainda reforçou a intenção de reunir clubes e poder público para tratar do assunto. “O Palmeiras vai tentar fazer um movimento para que alguma coisa aconteça de fato. Não temos preconceito contra organizadas, mas repudiamos a violência, isso é coisa de bandido. Temos que distinguir o torcedor. Não cabe ao Palmeiras pedir a extinção da torcida. O que peço aos órgãos é apoio para acabar com a violência no futebol”, explicou.

Fonte: Terra
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