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Com golpe fatal, Boca transforma sonho do Flu em pesadelo

23 mai 2012 - 21h32
(atualizado às 23h13)
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MARCUS VINICIUS PINTO
Direto do Rio de Janeiro

O sonho do Fluminense de voltar a uma final de Copa Libertadores da América foi realidade até os 44min do segundo tempo do duelo desta quarta-feira. Foi aí que o Boca Juniors, que tinha passado 89 minutos de pesadelo em campo, se aproveitou do sono tricolor, fez um gol que o classificou para a sequência da competição e eliminou o time da casa.

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O sonho começou bem. Talvez nem o torcedor mais otimista do Fluminense poderia pensar em um gol de Thiago Carleto. Mas o pai dele previu: Carleto revelou o sonho do pai um dia antes do jogo. E que sonho. O pai do jogador, Ivo Firmino Alves, sonhou e sonhou completo. Gol do filho, de falta e contra o Boca Juniors.

Pois foi justamente o que aconteceu aos 17min do primeiro tempo. A falta era de longe, a bola desviou na zaga e o goleiro Orion fez golpe de vista que não devia. O sonho de Ivo deve ter sido um pouco diferente. Ele deve ter sonhado com um gol no estilo Rivelino. Mas o que importa? Importa que a bola entrou: 1 a 0 para o Fluminense.

Mas nem para todo time tricolor foi um jogo de sonho. Diego Cavalieri pode até negar, mas para ele o primeiro tempo foi de dar sono. A bola não chegou sequer uma vez. Dizem que goleiro tricolor não gosta muito de jogo assim, porque fica frio e aí, de repente, vem uma bola do nada e... Bem, e foi isso o que aconteceu: para tanto sonho bom, um pesadelo com direito a duas bolas na trave era um castigo. E o castigo veio.

Do pesadelo que viveu o Boca no Engenhão até a classificação, ficam algumas lições. Não que o time seja uma dessas maravilhas. Talvez seja o pior Boca dos últimos anos. E nem Riquelme foi capaz de dar um pouco de cor hoje. O camisa 10 foi se apagando aos poucos em campo, até cair num sono profundo - como diria o tricolor Chico Buarque, "um sonho medonho, desses que às vezes a gente sonha e baba na fronha". O Boca acordou em tempo e agora vai poder sonhar com mais um título continental.

A verdade é que o Fluminense gostou tanto dessa história de sonho que cochilou um pouco no segundo tempo. Não que o Boca tenha incomodado muito. Chegou com algumas bolas altas, mas não parecia ser capaz de mais do que isso. Aos 25min, Abel tentou dar o gás que o time precisava com Wellington Nem. A entrada do jogador acordou o time e a torcida, que depois de passar o primeiro tempo todo cantando, tinha esquecido da importância para a classificação à semifinal da Libertadores, que até então seguia indefinida.

Mas como em um sonho em que você desperta no meio da noite achando que vai cair da cama, o Fluminense despertou tarde. Perdeu boas oportunidades e viu que camisa ainda entra em campo. Nem sempre ganha o melhor, nem sempre se encontra uma explicação para uma derrota e há coisas que nem Freud explica.

Time carioca esteve perto da vaga, mas gol aos 45min do segundo tempo pôs fim ao sonho
Time carioca esteve perto da vaga, mas gol aos 45min do segundo tempo pôs fim ao sonho
Foto: AP
Fonte: Terra
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