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Santos e Corinthians duelam com blefes, rixa e "clima de guerra"

13 jun 2012 - 07h40
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Diego Garcia
Klaus Richmond
Direto de Santos

Corinthians e Santos fazem o jogo mais aguardado do futebol brasileiro nos últimos tempos nesta quarta-feira, a partir das 22h (de Brasília), na Vila Belmiro, pela semifinal da Copa Libertadores. E o clássico sequer começou e já colocou em campo todos os ingredientes necessários para se tornar cada vez mais atrativo: blefes de ambos os lados, rixa e até um "clima de guerra" criado por torcedores santistas preenchem o duelo.

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O primeiro a "blefar" foi o técnico Tite, que tentou despistar a escalação corintiana no confronto, de olho em confundir Muricy Ramalho. "Não tenho confirmada a escalação e vou guardá-la até o final. Não retiro sua afirmação de que a equipe será essa, nem equipe nem banco", havia manifestado o comandante em um primeiro momento, dando uma "escorregada" na sequência.

"É não dar a confirmação da equipe ao Muricy. Não vou atrelar o Paulinho, não treinou ontem, mas deve ir ao jogo. A preocupação é minha, para não adiantar posicionamento. Não vou dar", continuou, confirmando a presença de Paulinho de forma não intencional: "já adiantei até o Paulinho", afirmou. "Bah, é o mesmo time", continuou, arrancando risos. Assim, Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Alex e Danilo; Jorge Henrique e Emerson formam o time do Corinthians.

Além disso, uma verdadeira "rixa" envolve o duelo. Rivais históricos, Corinthians e Santos colocam em campo mais do que a vaga na final da Libertadores deste ano no confronto que se inicia nesta quarta. Além do tabu de cinco jogos do time do Parque São Jorge sem vencer o rival, ainda existe pela frente a recente rivalidade envolvendo os dois clubes, iniciada principalmente após a conquista corintiana no Paulusta de 2009.

É a chance de ouro de o time praiano adicionar uma significativa vitória no mais importante duelo contra seu arquirrival justamente no ano de seu centenário, e também dos corintianos vingarem as gozações por seu fracasso na temporada de seu 100º aniversário.

E, para o clássico, a torcida do Santos preparou um "clima de guerra" para os corintianos na Baixada Santista. O rival foi recepcionado com chuva de ovos, vaias, insultos, rojões atirados contra seu treinamento e até bombas durante a madrugada para interromper o sono dos adversários. O ambiente hostil criado pelos santistas deve aumentar ao longo da quarta-feira.

Sem confirmação, Ganso deve retornar

O Santos ainda não confirma, mas deverá contar com o retorno de Paulo Henrique Ganso para o primeiro jogo da semifinal. O meia fará teste físico antes do jogo, já participou normalmente das duas últimas atividades e antecipou o prazo inicial previsto, acelerado pelo fato de ter intensificado a recuperação com três sessões diárias de fisioterapia. Arouca, recuperado de estiramento na coxa esquerda, também deve retornar.

Durante a semana, a principal preocupação do técnico Muricy Ramalho foi não acumular novos possíveis problemas físicos. Sem opções devido à superlotação do departamento médico e às ausências de Neymar e Rafael, então com a Seleção Brasileira, utilizou o que tinha de melhor contra o Fluminense e poupou no clássico contra o São Paulo.

"Não sei como vamos chegar fisicamente até o jogo contra o Corinthians. Não sei nem o que posso fazer, preciso pesar o cansaço do time", afirmou o treinador.

Apesar do recente título paulista, o time vem de resultados poucos expressivos no Campeonato Brasileiro. Desfalcado, não venceu nas quatro primeiras rodadas e já havia passado com dificuldades pelo Vélez Sarsfield na fase anterior da própria Copa Libertadores.

Mesmo sem Fucile, Muricy volta a ter a chance de escalar o time que considera ideal, já que aprovou as atuações de Henrique como lateral, e tem no volante Adriano a segurança defensiva para o meio, peça fundamental na última Libertadores. Com isso, a possível escalação tem: Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca, Elano e Ganso; Neymar e Alan Kardec.

Tite tentou blefar e esconder o time para o clássico, mas acabou confirmando a equipe
Tite tentou blefar e esconder o time para o clássico, mas acabou confirmando a equipe
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Fonte: Terra
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