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Libertadores

Prass defende pena corintiana, mas pede punição ao San José

26 fev 2013 - 16h10
(atualizado às 17h40)
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<p>"San José era o responsável pelo espetáculo", disse Prass</p>
"San José era o responsável pelo espetáculo", disse Prass
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

O goleiro palmeirense Fernando Prass deixou a rivalidade de lado e pediu nesta terça-feira que o San José, da Bolívia, também seja punido pela morte do adolescente Kevin Douglas Beltrán Espada, ocorrida na semana passada, durante partida contra o Corinhians, pela Copa Libertadores da América.

Apesar de considerar justo que o clube brasileiro cumpra algum tipo de pena, o arqueiro palestrino afirmou que a equipe boliviana tem responsabilidade pelo incidente, principalmente por ela ter sido a anfitriã do confronto.

"Isso sempre vai dar discussão. O Corinthians tem que ser punido, até o pessoal de lá concorda. Mas só isso? É o único culpado? O mandante também tem que ser punido, é o responsável pelo espetáculo. Quando acontece algo na sua casa, você não é o responsável? Para mim,  tem que ser punido até com mais rigor do que foi o Corinthians", disse.

Prass se referiu à decisão confirmada pela Conmebol nesta terça, que proibiu o Corinthians de ter a presença da torcida nos jogos da Copa Libertadores até que o caso seja julgado pelo tribunal da entidade.

Para o goleiro, incidentes como o da morte do adolescente acabam se tornando comuns tanto fora quanto dentro do Brasil justamente pela ausência de mais punições.

"Algumas coisas são inevitáveis, mas outras a gente vê que vão acontecer, porque a impunidade é grande. Essas coisas têm que mudar, são muito graves", afirmou.

Torcedor do San José, Kevin, 14 anos, foi morto por um sinalizador disparado pela torcida do Corinthians no encontro entre as equipes na semana passada, em Oruro, na Bolívia. Logo depois, 12 torcedores alvinegros foram presos pela polícia boliviana.

Cinco dias mais tarde, nesta segunda, o caso sofreu uma reviravolta quando o também torcedor corintiano H. A. M., 17 anos, se entregou à Justiça brasileira assumindo a autoria do disparo.

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