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Libertadores

Conmebol defende Boca eliminado e dá recado a fãs violentos

21 mai 2015 - 18h48
(atualizado às 19h30)
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Presidente da Conmebol, Juan Ángel Napout defendeu nesta quinta-feira a medida tomada pela entidade no fim da semana passada, que eliminou o Boca Juniors da Copa Libertadores da América, depois de ataque a jogadores do River Plate com composto caseiro de pimenta e ácido.

"Como acontece com os resultados dos jogos de futebol, já se sabia que a decisão tomada não iria agradar a uma das duas partes, mas foi uma decisão independente", garantiu o dirigente.

Boca Juniors x River Plate foi interrompido no intervalo após ataque de torcedores aos visitantes
Boca Juniors x River Plate foi interrompido no intervalo após ataque de torcedores aos visitantes
Foto: Alejandro Pagni / AFP

O mandatário da entidade sul-americana aproveitou o contato com os jornalistas para pedir um somatório de esforços para que "os torcedores violentos fiquem em casa". "Sempre há um risco quando se juntam em um estádio 40 mil pessoas, mas os agressivos são minoria, que não passa de umas 100 pessoas", afirmou Napout.

Na quinta passada, no retorno dos atletas do River para o segundo tempo da partida que estava 0 a 0, torcedores do Boca lançaram substância caseira composta por pimenta e ácido nos jogadores rivais no túnel de acesso ao gramado do Estádio La Bombonera.

O zagueiro Ramiro Funes Mori, o lateral esquerdo Leonel Vangioni e os volantes Leonardo Ponzio e Matías Kranevitter tiveram inflamação química nos olhos. Após quase uma hora e meia de paralisação, o jogo foi suspenso. Dois dias depois, o meia-atacante Sebástian Driussi foi internado com uma inflamação cerebral.

Por causa do ataque, o time xeneize foi eliminado da Libertadores - com o River avançando para enfrentar o Cruzeiro -, recebeu multa de US$ 200 mil (R$ 597,7 mil) e ainda terá que fazer os próximos quatro jogos como mandante com portões fechados.

EFE   
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