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Libertadores

"Técnico demitido foi ameaçado de morte", diz dirigente do Deportes Iquique

13 mar 2013 - 13h28
(atualizado às 16h21)
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O presidente do Deportes Iquique, Cesare Rossi, clube chileno que disputa a atual edição da Taça Libertadores, admitiu nesta quarta-feira que demitiu o técnico argentino Cristián Díaz, por receio das sérias ameaças que o comandante da equipe recebeu de torcedores.

"Preferi tirar Cristián ou então iriam matá-lo. Chegaram a anunciar isso nas redes sociais, então o mais correto foi que ele se afastasse. Chegamos a um acordo", explicou o dirigente em entrevista coletiva.

O estopim para alguns torcedores do Deportes Iquique foi a derrota deste fim de semana para a Universidad do Chile, por 2 a 0. Ao fim da partida, o treinador discutiu e acabou agredindo um torcedor que exigia seu pedido de demissão.  

Nesta terça-feira, um grupo de aproximadamente 50 torcedores invadiu o campo onde o time treinava e discutiram com os jogadores, cobrando explicações pela má campanha e melhores atuações, com direito ao lançamento de rojões.  

O jogador dos juniores, Jorge Moraga, que tentou retrucar as acusações dos torcedores, levou vários socos. A polícia precisou intervir para tirar o grupo de dentro do campo.

Quarto colocado no Torneio Clausura do Campeonato Chileno, a equipe ocupa apenas a 17ª e penúltima colocação da competição nacional, com quatro pontos em sete jogos. Na Libertadores, o Iquique está na lanterna do grupo 4, com três pontos, atrás de Vélez Sarsfield (9), Peñarol e Emelec (6).  

Díaz assumiu o comando do Deportes Iquique no início deste ano, pouco depois da surpreendente demissão de Fernando Vergara, que esteve a frente do time na boa campanha do Clausura, que valeu vaga na competição continental. "É incrível que uma classificação para a Libertadores nos pudesse trazer tantos problemas", disse Cesare Rossi.  

EFE   
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